A mais recente pesquisa sobre as intenções de voto em Alagoas, registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AL) sob o protocolo Nº AL-06041/2018 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo Nº BR-02881/2018, mostrou o expressivo crescimento de Rodrigo Cunha (PSDB) na briga pelas duas vagas para o Senado. Cunha dobrou o percentual na pesquisa Ibope, ultrapassou Benedito de Lira e está atrás apenas de Renan Calheiros.

Rodrigo Cunha conseguiu, em poucas semanas de campanha eleitoral, ocupar o cenário de destaque e entrar efetivamente numa disputa onde, inicialmente, os favoritos eram os dois senadores com mandato, que buscam a reeleição: Benedito de Lira (Progressistas) e Renan Calheiros (MDB). Cunha segue avançando e já ameaça a liderança do ex-presidente do Congresso.

Na primeira pesquisa do Ibope, no mês de Agosto, Renan tinha 33% e na nova avaliação cresceu para 39% das intenções de voto. Colado em Renan, aparece Rodrigo Cunha com 37%. Na pesquisa anterior o deputado estadual tinha 19%, ou seja, tecnicamente dobrou o número de eleitores que deseja escolher seu nome como um dos candidatos ao Senado. O candidato do Progressistas oscilou para baixo, passando de 25% para 23%;

Deste modo, como são eleitos os dois mais votados em cada Estado, Renan e Biu de Lira terão um confronto direto, voto a voto, já que é dado como certo o crescimento ainda mais de Rodrigo Cunha, restando menos de duas semanas para as eleições. O detalhe é que Cunha e Biu não pedem votos para outro senador, enquanto que Renan faz a dobradinha com Maurício Quintella (PR), ex-ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil.

Na reta final desta corrida eleitoral, cada detalhe é e será fundamental para a definição dos eleitos. Ninguém pode jogar a toalha, nem mesmo Maurício Quintella que apareceu com 18%, mesmo percentual da pesquisa anterior, mantendo o quarto lugar. Isso porque ainda é grande o número de eleitores indecisos.

As intenções de voto em branco ou nulo estão caindo, mas ainda são significativas. Passam de 55% para 45%, sendo 11% para o primeiro voto e 34% para a segunda opção. Já o número de eleitores que não sabem ou não quiseram responder oscilou de 22% para 20%.