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O fantástico mundo de Abraham.
Estamos em abril de 2020, passando pela pior crise que a humanidade viveu desde a Segunda Guerra Mundial. Em praticamente todos os países do globo as atenções se voltaram ao combate contra a covid-19, porém no Brasil ainda existem setores estratégicos e fundamentais que se recusam a se adaptar aos novos tempos, um deles é o Ministério da Educação.
O atual chefe do principal órgão da educação brasileira segue sua trajetória de palanque eleitoral e esquece dos aspectos técnicos que precisa gerenciar, insiste em uma linha ideológica unilateral, conspiratória, agressiva e apelativa que ultrapassa qualquer senso de humanidade até de honestidade intelectual (visto a quantidade de fake News que ele já disseminou e foi orientado a excluir). O constante ataque a jornalistas, como na ocasião que comparou a âncora da tv cultura, Vera Magalhães, a uma bruxa e a insistência em agradar ao patrão (Jair Bolsonaro) com a agenda baseada na suposta ação anticomunista tendo como exemplo a sequência de críticas ao educador Paulo Freire. Com isso, mostrando o quão incapaz o ministro é na gerência da pasta.
A corrida contra o tempo que as escolas de todo o país estão para se adaptarem as novas realidades impostas pela pandemia, o debate sobre as possibilidades de uso de tecnologias para minimizar os danos acadêmicos e cognitivos, a ausência de previsibilidade nas ações educacionais a curto, médio e longo prazo em relação a calendários, dias letivos e até possíveis reposições parecem não inquietarem o ministro, que segue a passos largos como se nada estivesse ocorrendo e como se a Covid-19 não tivesse impacto na educação brasileira.
A flexibilização da obrigatoriedade de dias letivos para a educação básica e antecipação da formatura de alunos de alguns cursos da saúde foram medidas que até poderiam nos mostrar uma possível reação do MEC frente a crise, mas, o que vimos na prática foi uma lentidão em um momento que exige união e agilidade para que não fiquemos para traz. A maior prova? O calendário do ENEM teve início sem alterações até o momento, o que numa visão muito realista pode ampliar o fosso de desigualdade frente a prova que alunos do país inteiro sentem na pele.
O que esperar? Sensatez, reponsabilidade, senso de realidade, habilidade para líder com problemas estruturais além das pautas ideológicas? Desse ministro, só se for pra cansar. Vamos acumulando vergonhas e nos preparando para juntar os cacos e recomeçar quando a crise passar.
O atual chefe do principal órgão da educação brasileira segue sua trajetória de palanque eleitoral e esquece dos aspectos técnicos que precisa gerenciar, insiste em uma linha ideológica unilateral, conspiratória, agressiva e apelativa que ultrapassa qualquer senso de humanidade até de honestidade intelectual (visto a quantidade de fake News que ele já disseminou e foi orientado a excluir). O constante ataque a jornalistas, como na ocasião que comparou a âncora da tv cultura, Vera Magalhães, a uma bruxa e a insistência em agradar ao patrão (Jair Bolsonaro) com a agenda baseada na suposta ação anticomunista tendo como exemplo a sequência de críticas ao educador Paulo Freire. Com isso, mostrando o quão incapaz o ministro é na gerência da pasta.
A corrida contra o tempo que as escolas de todo o país estão para se adaptarem as novas realidades impostas pela pandemia, o debate sobre as possibilidades de uso de tecnologias para minimizar os danos acadêmicos e cognitivos, a ausência de previsibilidade nas ações educacionais a curto, médio e longo prazo em relação a calendários, dias letivos e até possíveis reposições parecem não inquietarem o ministro, que segue a passos largos como se nada estivesse ocorrendo e como se a Covid-19 não tivesse impacto na educação brasileira.
A flexibilização da obrigatoriedade de dias letivos para a educação básica e antecipação da formatura de alunos de alguns cursos da saúde foram medidas que até poderiam nos mostrar uma possível reação do MEC frente a crise, mas, o que vimos na prática foi uma lentidão em um momento que exige união e agilidade para que não fiquemos para traz. A maior prova? O calendário do ENEM teve início sem alterações até o momento, o que numa visão muito realista pode ampliar o fosso de desigualdade frente a prova que alunos do país inteiro sentem na pele.
O que esperar? Sensatez, reponsabilidade, senso de realidade, habilidade para líder com problemas estruturais além das pautas ideológicas? Desse ministro, só se for pra cansar. Vamos acumulando vergonhas e nos preparando para juntar os cacos e recomeçar quando a crise passar.
Professor Thiago Abel
Comunicação por instinto;
Professor de história e atualidades;
Especialista em Psicopedagogia;
De esquerda;
Defensor dos direitos humanos;
Em constante adaptação pra encontrar a melhor versão de mim mesmo.
Blog voltado pras questões atuais que nos afligem. Educação, política, comportamento e tudo mais que me inquietar a opinar.
Sintam-se em casa!
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