Fases do ciclo menstrual e o desempenho na musculação

É necessário que os Professores de Educação Física/Treinadores tenham uma atenção a mais quando forem prescrever exercícios, dentre os quais, a musculação, para o gênero feminino, tendo em vista algumas particularidades inerentes ao mesmo.
Dentre elas devemos citar o ciclo menstrual. Várias mulheres sofrem por apresentarem distúrbios relacionados à menstruação. A tensão pré-menstrual (TPM) e a dismenorreia são os mais comuns apresentados por mulheres e que, de certa forma, podem interferir no desempenho esportivo.
A TPM é uma patologia muito comum em ginecologia, acometendo, em menor grau, em uma a cada duas mulheres. Caracteriza-se por um conjunto de sintomas e sinais durante a fase lútea (pré-menstrual), que, de forma direta, influencia no estado de humor da mulher acometida. Já a dismenorreia caracteriza-se pela presença de desconfortos e dores abdominais (cólicas) no período pré-menstrual e durante a menstruação. Porém, vale salientar que esses não são os dois únicos distúrbios menstruais existentes, são aqueles que parecem exercer influência direta sobre a performance.
Um dos benefícios que o exercício físico regular proporciona nas mulheres é a diminuição dos sintomas pré-menstruais. A dismenorreia, por exemplo, parece ser menos frequente em mulheres atletas ou que se exercitem regularmente (Zatsiorsky e Kraemer, 2008; SBME, 2000).
No que diz respeito ao rendimento esportivo e as diversas fases do ciclo menstrual, alguns estudos apresentam resultados conflitantes entre si. Machado e Silva (2002), ao avaliarem a força muscular de mulheres no período menstrual e pós-menstrual, observaram um desempenho maior da força muscular no período menstrual, porém, não apresentando diferença estatística quando comparada ao desempenho no 15º dia após a menstruação. Quanto à força de resistência, os autores observaram melhor desempenho no período menstrual.
Silva et al. (2003), em seu estudo que comparou o desempenho em teste de 1RM entre períodos pré e pós-menstrual, observaram melhor performance neste último.
Já Dibrezzo, Fort e Brown (1988), após investigação dos efeitos das três fases do ciclo menstrual (24 horas após a menstruação, no período da ovulação e na fase lútea) no desempenho da força dinâmica de flexores e extensores do joelho em mulheres ativas que tinham ciclo menstrual normal, não observaram diferença na performance entre as fases.
De uma forma geral, observaram-se desempenhos vencedores de medalhas olímpicas em todas as fases do ciclo menstrual (Zatsiorsky e Kraemer, 2008; Fleck e Kraemer, 1997 apud Guedes Jr., Souza Jr. e Rocha, 2008), inclusive recordes mundias (Costin e Saltin, 1974 apud Powers e Howley, 2005).
Portanto, a influência do ciclo menstrual no rendimento físico ainda não está bem documentada e parece ser bastante individual (Zatsiorsky e Kraemer, 2008).
Faz-se necessário o contato direto entre professor e aluna (treinador e atleta) proporcionando, então, conhecimento necessário a ponto de ser o melhor indicativo de alterações no rendimento, o que, de fato, possibilitaria a montagem de um programa de treinamento que respeitasse a individualidade biológica da mulher em questão.
Em caso de ocorrência das irregularidades supracitadas (TPM e dismenorreia), o professor deveria programar os treinamentos mais intensos para a fase pós-menstrual, deixando os treinos regenerativos ou até mesmo o descanso durante os períodos pré-menstrual e menstrual (Guedes Jr., Souza Jr. e Rocha, 2008).
Dentre elas devemos citar o ciclo menstrual. Várias mulheres sofrem por apresentarem distúrbios relacionados à menstruação. A tensão pré-menstrual (TPM) e a dismenorreia são os mais comuns apresentados por mulheres e que, de certa forma, podem interferir no desempenho esportivo.
A TPM é uma patologia muito comum em ginecologia, acometendo, em menor grau, em uma a cada duas mulheres. Caracteriza-se por um conjunto de sintomas e sinais durante a fase lútea (pré-menstrual), que, de forma direta, influencia no estado de humor da mulher acometida. Já a dismenorreia caracteriza-se pela presença de desconfortos e dores abdominais (cólicas) no período pré-menstrual e durante a menstruação. Porém, vale salientar que esses não são os dois únicos distúrbios menstruais existentes, são aqueles que parecem exercer influência direta sobre a performance.
Um dos benefícios que o exercício físico regular proporciona nas mulheres é a diminuição dos sintomas pré-menstruais. A dismenorreia, por exemplo, parece ser menos frequente em mulheres atletas ou que se exercitem regularmente (Zatsiorsky e Kraemer, 2008; SBME, 2000).
No que diz respeito ao rendimento esportivo e as diversas fases do ciclo menstrual, alguns estudos apresentam resultados conflitantes entre si. Machado e Silva (2002), ao avaliarem a força muscular de mulheres no período menstrual e pós-menstrual, observaram um desempenho maior da força muscular no período menstrual, porém, não apresentando diferença estatística quando comparada ao desempenho no 15º dia após a menstruação. Quanto à força de resistência, os autores observaram melhor desempenho no período menstrual.
Silva et al. (2003), em seu estudo que comparou o desempenho em teste de 1RM entre períodos pré e pós-menstrual, observaram melhor performance neste último.
Já Dibrezzo, Fort e Brown (1988), após investigação dos efeitos das três fases do ciclo menstrual (24 horas após a menstruação, no período da ovulação e na fase lútea) no desempenho da força dinâmica de flexores e extensores do joelho em mulheres ativas que tinham ciclo menstrual normal, não observaram diferença na performance entre as fases.
De uma forma geral, observaram-se desempenhos vencedores de medalhas olímpicas em todas as fases do ciclo menstrual (Zatsiorsky e Kraemer, 2008; Fleck e Kraemer, 1997 apud Guedes Jr., Souza Jr. e Rocha, 2008), inclusive recordes mundias (Costin e Saltin, 1974 apud Powers e Howley, 2005).
Portanto, a influência do ciclo menstrual no rendimento físico ainda não está bem documentada e parece ser bastante individual (Zatsiorsky e Kraemer, 2008).
Faz-se necessário o contato direto entre professor e aluna (treinador e atleta) proporcionando, então, conhecimento necessário a ponto de ser o melhor indicativo de alterações no rendimento, o que, de fato, possibilitaria a montagem de um programa de treinamento que respeitasse a individualidade biológica da mulher em questão.
Em caso de ocorrência das irregularidades supracitadas (TPM e dismenorreia), o professor deveria programar os treinamentos mais intensos para a fase pós-menstrual, deixando os treinos regenerativos ou até mesmo o descanso durante os períodos pré-menstrual e menstrual (Guedes Jr., Souza Jr. e Rocha, 2008).
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