A Polícia Civil de Alagoas (PCAL) divulgou o balanço das ações de enfrentamento e dos crimes de violência doméstica e familiar contra as mulheres, referente ao período de janeiro a novembro de 2025.



Ao longo do ano, foram registrados 8.924 boletins de ocorrência em todo o estado, número menor ao contabilizado no mesmo período de 2024, quando houve 9.420 registros, demonstrando uma redução gradual e o fortalecimento das ações preventivas e repressivas desenvolvidas pela instituição.





Em Maceió, foram contabilizados 3.290 registros em 2025, enquanto em 2024 o número chegou a 3.474 ocorrências. Além da capital, os municípios com maior quantitativo de registros foram Arapiraca, com 987 casos, e Rio Largo, com 276 ocorrências.





Na capital alagoana, os bairros com maior concentração de registros foram Cidade Universitária (452), Benedito Bentes (359), Tabuleiro do Martins (244) e Jacintinho (234).





De acordo com a coordenadora das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs), delegada Ana Luiza Nogueira, os dados reforçam a importância da atuação da Polícia Civil no combate à violência de gênero.



“Esses números refletem o trabalho contínuo da Polícia Civil no acolhimento às vítimas, na investigação qualificada e na responsabilização dos agressores. Temos avançado não apenas na repressão, mas também na prevenção, garantindo que as mulheres tenham acesso rápido à proteção e à Justiça”, destacou a delegada.



Entre os crimes mais frequentes registrados em Alagoas em 2025 estão ameaça, lesão corporal, injúria, perseguição e descumprimento de medida protetiva de urgência e a faixa etária predominante das vítimas é de 25 a 29 anos, com 1.655 ocorrências.



No mesmo período, foram solicitadas 5.197 medidas protetivas de urgência em todo o estado e realizadas 2.628 prisões de agressores, número superior ao de 2024, que contabilizou 2.292 prisões, evidenciando o fortalecimento da resposta policial.





Em 2025, houve grandes operações de enfrentamento à violência contra a mulher, a exemplo das operações Shamar e Frida I e II, que tiveram impacto direto na repressão aos crimes e na proteção das vítimas.







O trabalho desenvolvido integra as diretrizes da atual gestão do delegado-geral Gustavo Xavier, em alinhamento com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), coordenada pelo secretário Flávio Saraiva, reafirmando o compromisso institucional com a defesa da vida, a garantia de direitos e o combate rigoroso aos crimes praticados contra as mulheres em Alagoas.