MPAL pede condenação de investigados na Operação Invoice por crimes fiscais e lavagem de dinheiro
O Ministério Público de Alagoas (MPAL) deu um novo passo no enfrentamento às organizações criminosas ao apresentar pedido de condenação contra os investigados do primeiro núcleo da Operação Invoice, deflagrada em novembro de 2025. A atuação é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf) e pode resultar em penas que, somadas, ultrapassam 250 anos de reclusão.
De acordo com o MPAL, as investigações revelaram a existência de um esquema criminoso estruturado, com atuação nos estados de Alagoas, Espírito Santo e Santa Catarina. Os envolvidos são acusados de integrar organização criminosa, cometer fraudes fiscais, praticar lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. O prejuízo estimado aos cofres públicos chega a aproximadamente R$ 40 milhões.
As apurações indicam que o grupo mantinha um sistema contínuo de sonegação fiscal no setor de importação e exportação, seguido da ocultação dos recursos obtidos de forma ilícita. A lavagem de dinheiro ocorria por diferentes meios, incluindo a aquisição de imóveis em vários estados e até no exterior, além de transações realizadas com pedras preciosas.
Com a deflagração da Operação Invoice, o Ministério Público afirma ter desmontado uma organização suspeita de sonegar cerca de R$ 40 milhões e de movimentar aproximadamente R$ 400 milhões em operações consideradas irregulares. Entre os investigados estão empresários, servidores públicos, inclusive aposentados , além de intermediários e apontados como operadores do esquema financeiro ilegal.
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