O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o Prêmio da Paz da Fifa nesta sexta-feira, durante o evento de sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2026, realizado em Washington, capital americana. Estados Unidos, junto de Canadá e México, são as sedes do próximo Mundial.


Segundo a Fifa, o prêmio, criado neste ano, busca “recompensar indivíduos que realizaram ações excepcionais e extraordinárias pela paz”.

“Assim como todos aqui, nesse auditório, nós vemos muitas imagens de guerra no mundo todo. Como todos, nós sofremos por cada criança que morre. Nós choramos com cada mãe que perde seu filho, uma pessoa amada. E nós queríamos ver a esperança, a união... queremos ver um futuro. E eu tive a sorte, presidente, de ser testemunha, há alguns anos, da assinatura do Acordo de Abraão. Há alguns meses, nós conseguimos esse acordo de paz no Oriente Médio, em relação à Gaza. E é isso que nós buscamos e queremos de um líder. Um líder que se importa com as pessoas. Queremos viver num mundo seguro, num ambiente seguro. Queremos unir, é isso que fazemos aqui, hoje. É isso que nós fazemos na Copa do Mundo da Fifa. Com certeza, o senhor é merecedor do primeiro Prêmio da Paz da Fifa, pelas suas ações, por tudo o que conseguiu. É da sua forma, o senhor conseguiu assim mesmo”, disse Infantino após entregar uma medalha, um troféu e um diploma para o presidente americano.

“Muito obrigado, é realmente uma das maiores honras da minha vida. Muito mais do que palavras para poder expressar isso. Salvamos milhões e milhões de pessoas. O Congo é um exemplo, mais de dez milhões de pessoas morreram, e mais dez milhões iriam morrer. Então, o fato de que conseguimos fazer isso, também Índia e Paquistão, tantas guerras diferentes que conseguimos salvar. Em alguns casos, um pouco depois de começar, nós conseguimos fazer isso. É uma honra tão grande, Gianni”, discursou Trump.