Arquidiocese de Maceió afasta três padres e abre processos penais canônicos; entenda o caso
A Arquidiocese de Maceió anunciou, no começo desta semana, o afastamento de três padres e a abertura de processos penais canônicos contra eles. Conforme a Arquidiocese de Maceió, os três padres estão sendo investigados por desvios de recursos da Igreja Católica.
Em nota oficial, a instituição informou que instaurou Processos Administrativos Penais contra os religiosos, conforme o Direito Canônico. Caso as denúncias sejam comprovadas, os padres poderão ser expulsos da Igreja e perder o direito ao exercício sacerdotal.
De acordo com a Arquidiocese, as investigações tratam de possíveis irregularidades financeiras, falta de prestação de contas e desvios de recursos relacionados a instituições anteriormente administradas pelos clérigos, como a Fundação Leobino e Adelaide Motta.
Os processos tramitam sob segredo de justiça. Segundo o Chanceler da Cúria Arquidiocesana de Maceió, Cônego Valmir Galdino Paes da Silva, ao término da fase diocesana, os autos serão enviados à Santa Sé, para decisão final do Papa Leão XIV.
A Arquidiocese enfatizou que o afastamento não representa punição antecipada, mas uma medida preventiva, comum nos trâmites canônicos, “conduzidos com total transparência e zelo pela verdade”. O órgão também ressaltou que os religiosos têm direito à ampla defesa, ao contraditório e à presunção de inocência.
Segundo o comunicado, a decisão foi tomada após análise detalhada de documentos, oitivas de testemunhas e consultas à Nunciatura Apostólica no Brasil e ao Dicastério para o Clero.
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