Homem é preso suspeito de assassinar agiota carbonizado, em Marechal Deodoro

Por Redação 28/10/2025 08h08
Por Redação 28/10/2025 08h08
Homem é preso suspeito de assassinar agiota carbonizado, em Marechal Deodoro
Preso em teto de casa é um dos suspeitos da morte de agiota carbonizado, em Marechal Deodoro - Foto: Divugalção/PC e Reprodução/Polícia Científica

Um homem de 33 anos, que havia sido preso no último domingo, 26, no telhado de uma casa, em Marechal Deodoro, na Região Metropolitana de Maceió, é suspeito de assassinar o agiota Rubens Lima Barreto. O corpo da vítima foi encontrado carbonizado dentro de uma caminhonete abandonada em um canavial, em julho deste ano.

De acordo com a Polícia Civil, a companheira do suspeito também é investigada pelo crime. Ela já havia sido presa anteriormente e cumpre medidas com tornozeleira eletrônica. Um terceiro envolvido no caso já foi detido, mas outros suspeitos seguem foragidos.

O coordenador da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), Adjeferson Pessoa, relatou em entrevista que a prisão ocorreu após a equipe suspeitar da presença do homem na residência. “Ela [a companheira] inicialmente disse que não sabia do paradeiro dele e liberou a entrada da equipe na casa. Ao verificar os ambientes, perceberam uma escada no quintal e desconfiaram. Durante uma busca minuciosa, ouviram um barulho e encontraram o suspeito no teto da residência”, contou o policial.

Ainda segundo Adjeferson, em uma primeira verificação, não foram encontrados antecedentes criminais do suspeito, mas ele é conhecido na região por comportamento violento.

O crime ocorreu em 28 de julho deste ano, quando o corpo de Rubens Lima Barreto foi localizado na carroceria de uma caminhonete, aparentemente uma Ford Ranger, queimada em um canavial às margens da BR-424, próximo ao Polo Industrial de Marechal Deodoro. A vítima era agiota e teria sido assassinada após conflitos envolvendo empréstimos de dinheiro.

Em julho, a Polícia Civil também prendeu um homem de 29 anos, comerciante que teria tomado dinheiro emprestado com Rubens. Ele havia sido ouvido inicialmente como testemunha, mas depois de omitir informações importantes, passou a ser investigado pela polícia.

Familiares da vítima informaram à polícia que Rubens vinha de Minas Gerais e residia em Alagoas temporariamente. “Ele vivia como nômade, era natural de Sergipe, mas estava sempre indo para outros estados e tinha vários contatos, inclusive para emprestar dinheiro”, afirmou a delegada Juliane na época. Rubens emprestava dinheiro a juros para comerciantes da Massagueira e, segundo relatos, havia recentemente encontrado alguém para pegar R$ 100 mil emprestados.