Educação celebra conquistas na edição 2025 dos Jogos do Servidor

Por Redação com Agência Alagoas 22/10/2025 19h07
Por Redação com Agência Alagoas 22/10/2025 19h07
Educação celebra conquistas na edição 2025 dos Jogos do Servidor
Com 14 medalhas, servidores da Seduc melhoram o desempenho nos Jogos do Servidor - Foto: Alexandre Teixeira / Ascom Seduc

Ainda nem chegou o dia 28 de outubro e muitos já comemoram por fazer parte do grande time de servidores públicos do estado de Alagoas. Falamos dos mais de 2.500 atletas que competiram nas 15 modalidades da edição 2025 dos Jogos dos Servidor, organizados neste mês festivo, pelas secretaria de Estado do Esporte, Lazer e Juventude (Selaj) e Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag).

Pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), 115 atletas participaram dos jogos, finalizando a competição com 14 medalhas conquistadas, ficando com a 11ª colocação, e superando resultado do ano anterior, com 9 medalhas a mais.

As conquistas das equipes da Seduc são: Handebol feminino – Ouro; Handebol masculino – Prata; Tênis de mesa masculino – Ouro e Bronze; Vôlei de praia masculino – Prata e Bronze; Queimado feminino – Ouro; Voleibol Masculino – Prata; Jiu Jitsu masculino (master 2 /faixa preta /até 85 kg) – Bronze; Natação masculino - Categoria 35-44 anos - 25 m borboleta – Bronze; 25 m costas – Prata; Natação masculino - Categoria 55-64 anos - 50 metros livres – Prata; 25 metros peito – Ouro; 25 metros livres – Bronze.

A coordenadora da Seduc nos jogos, Daniela Raposo, destaca que a importância da competição vai além do incentivo à prática esportiva. “Os jogos dos servidores são interessantes porque reúnem pessoas que são atletas e outras que já foram e que estão ali só para se divertir. É um momento para confraternizar e convivermos uns com os outros”, observa.

Do ensino à prática

Com uma vida dedicada à docência, mais especificamente à área de educação física e ao esporte - sendo 25 anos integrado ao serviço público estadual -, Ricardo de Medeiros Soares conquistou 3 medalhas na natação: ouro no 25m nado peito, prata nos 50m livres e bronze nos 25m livres. Ele ressalta a importância do evento, enquanto mostra orgulhoso sua coleção.

“Pratico a natação desde criança. A gente mora numa cidade litorânea e isso favorece, além de considerar um esporte completo. Eu adoro a natação e sempre que tem os jogos é uma das modalidades das quais participo e venho conquistando medalhas nesta categoria. É uma coisa democrática, pois eu vou nadar com os servidores na minha faixa etária, e é diferente de competir em outras modalidades, onde as equipes são mescladas”, avalia Medeiros.

Com trajetória iniciada como educador físico na Escola Estadual Alberto Torres, em Bebedouro, e passando pela coordenação de esportes escolares, Ricardo hoje atua como gestor do Centro de Desporto e Recreação Professora Cleonice Barros (CDR), no Cepa, onde a prática da natação é oportunizada também para servidores públicos da pasta.

“Já oferecemos aqui o futsal, o voleibol, o basquete e principalmente a natação, que é a mais procurada. E a gente vê a prática esportiva como um benefício para a saúde, física, mental, social, pois melhora produtividade, entre outros benefícios”, pontua Ricardo.

Esporte é saúde

Do outro lado do CDR, na Superintendência de Finanças e Contabilidade, o superintendente José Henrique Correia de Almeida mostra, orgulhoso, as medalhas conquistadas no tênis de mesa, modalidade que pratica desde os 13 anos de idade e com a qual foi ouro em sua estreia nos Jogos do Servidor.

“Esta foi a minha primeira participação nos jogos e achei muito importante, porque foram vários participantes, tanto do lado masculino como feminino. E o tênis de mesa é um esporte que muita gente não conhece, mas é bastante antigo e com vários benefícios comprovados para a saúde. Várias pessoas que têm mal de Parkinson estão praticando, pois ele é bom para a questão de reflexo, da mobilidade motora e perda de caloria. Além disso, trabalha a parte mental, porque, assim como o xadrez, tem que pensar rápido; a resposta tem que ser muito rápida”, detalha Henrique, que hoje já inspira o filho Pedro Henrique, de 12 anos, e espera, agora, contagiar outros colegas da Seduc.

Ele também comemorou o reencontro com colegas de treino e a conquista do terceiro lugar de outro atleta da Seduc, Amaury Júnior, que foi medalhista de ouro em 2024. José Henrique reforça os benefícios de jogar e manter a raquete na mão e não deixar a bola cair.

“Foi muito bom encontrar os colegas que jogam há bastante tempo comigo e nunca pararam. Até hoje a gente continua jogando. Eu parei esses cinco anos, na pandemia, mas consegui retornar e me recuperei. Você movimenta tanto as partes inferiores como superiores. Está ali movimentando braços, pernas, punhos, que a gente chama muito, usa muito o punho nas jogadas”, ressalta Almeida, associando as melhorias ao trabalho enquanto toca o teclado, e já confirmando sua participação na próxima edição.