Cérebro dos homens encolhe mais com envelhecimento que o das mulheres, aponta estudo

Um novo estudo mostrou que os cérebros dos homens encolhem mais rapidamente do que os das mulheres ao longo do envelhecimento.
A pesquisa, publicada nesta semana na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), tentou entender qual é o impacto do sexo biológico no desenvolvimento do Alzheimer, que é muito mais prevalente em mulheres do que em homens.
Ao longo da análise, os pesquisadores acompanharam 4,7 mil pessoas sem Alzheimer ou comprometimento cognitivo e analisaram mais de 12 mil exames de ressonância magnética realizados ao longo de vários anos.
Os participantes tinham entre 17 e 95 anos e passaram por ao menos dois exames, com intervalo médio de três anos.
O resultado trouxe dois fatos curiosos: O cérebro dos homens encolhe mais rapidamente e envelhece mais rápido também
Envelhecimento mais acelerado
No geral, os homens apresentaram uma redução maior de volume em mais regiões do cérebro do que as mulheres.
No córtex pós-central, — região responsável por processar sensações como tato, dor e temperatura, além da posição e dos movimentos do próprio corpo —, houve um declínio de 2% ao ano nos homens e de 1,2% nas mulheres.
“Os resultados sugerem que os homens envelhecem mais rápido do que as mulheres”, explicou a neuropsicóloga Fiona Kumfor, da Universidade de Sydney. “Mas entender o que acontece no cérebro saudável é essencial para compreender melhor o que ocorre quando surgem doenças neurodegenerativas.”
Envelhecimento não explica tudo
O Alzheimer afeta quase o dobro de mulheres em relação aos homens, e o envelhecimento é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença.
Mas o estudo indica que as mudanças cerebrais naturais não são a causa direta dessa diferença.
Para os pesquisadores, é provável que outros fatores, como hormônios, genética ou diferenças na expectativa de vida, influenciem essa disparidade. O trabalho reforça que o envelhecimento cerebral típico não explica por que mais mulheres têm Alzheimer.
Os autores destacam que as condições neurodegenerativas são complexas e que será preciso acompanhar pessoas com Alzheimer ao longo do tempo para entender melhor como o cérebro muda durante a progressão da doença.
Apesar disso, o estudo é considerado um dos mais robustos já feitos sobre o envelhecimento cerebral saudável.
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