Justiça dá veredito sobre Tirullipa após acusação de importunação sexual
O humorista Tirullipa foi inocentado das acusações de importunação sexual movidas pelo Ministério Público do Ceará. A decisão, proferida pela 3ª Vara Criminal de Fortaleza, concluiu que a atitude do artista na Farofa da Gkay de 2022 não se enquadra como crime, mas sim como um exercício de liberdade artística.
Segundo informações da colunista Fábia Oliveira, a Justiça absolveu Tirullipa com base na análise de que sua conduta se deu em um "contexto artístico-performático com finalidade humorística". O magistrado responsável pelo caso destacou que, para a configuração do crime de importunação sexual, é essencial que haja a intenção de satisfazer o próprio desejo sexual, algo que não foi comprovado nas ações do humorista.
As posturas de Tirullipa, que aconteceram em um ambiente público e festivo com exibição ampla na mídia, foram vistas como não-criminosas. O juiz entendeu que o humorista apenas exerceu um direito constitucional à liberdade artística, descartando a condição essencial para uma ação penal.
A denúncia do Ministério Público, apresentada em fevereiro, alegava que Tirullipa havia praticado atos libidinosos forçados contra três mulheres. Durante uma brincadeira na piscina da Farofa, ele puxou, sem consentimento, a parte superior dos biquínis de Vitória Lopes, Nicole Louise e Natacha Rocha.
Na época, a ação do humorista gerou grande controvérsia, levando a própria produção do evento de Gkay a pedir que ele se retirasse do local. O artista sempre negou o delito, alegando que a retirada das peças era parte esperada da dinâmica.
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