Candidatos da PF em Alagoas questionam local do Teste de Aptidão Física e acionam MPF
Os candidatos aprovados na primeira fase do concurso da Polícia Federal em Alagoas (PFAL) protocolaram um recurso junto ao Ministério Público Federal (MPF) questionando o local escolhido para a realização do Teste de Aptidão Física (TAF). O exame, marcado para o próximo domingo (14), está programado para ocorrer no Centro de Formação IB Gatto Falcão, em Maceió.
Segundo os candidatos, o espaço apresenta condições inadequadas, com terreno irregular e falta de infraestrutura mínima, comprometendo a segurança e a execução das atividades físicas exigidas no TAF. Fotos, vídeos e relatos de testemunhas foram anexados ao recurso como comprovação do estado precário do local.
O TAF da Polícia Federal segue regras específicas para garantir igualdade e segurança a todos os candidatos. Entre elas estão:
• Espaço plano e regular: o terreno deve ser adequado para corridas, saltos e exercícios de força, evitando riscos de lesões.
• Marcação e equipamentos adequados: linhas e áreas de teste devidamente demarcadas, além de equipamentos certificados, quando aplicável.
• Supervisão técnica: presença de profissionais capacitados para aplicação e fiscalização dos testes.
• Condições de segurança e saúde: acesso a primeiros socorros, hidratação e ambiente seguro para todos os participantes.
No recurso, os candidatos destacam que o local atualmente definido não atende a essas normas, podendo impactar negativamente o desempenho e a avaliação dos participantes.
“É revoltante que, depois de anos de dedicação, estudo e treino, o tão aguardado TAF do concurso para Agente da Polícia Federal seja realizado em um local totalmente inadequado como o CEPA. Estamos falando de uma das etapas mais importantes da seleção, que exige estrutura mínima, condições seguras e respeito ao esforço de cada candidato”, disse um dos candidatos.
“Treinei duro, bati todos os índices exigidos, me preparei com disciplina e foco. E agora, o que deveria ser a concretização de um sonho, acaba se transformando em motivo de ansiedade e indignação. É inaceitável que, depois de tanto tempo investido, nos coloquem para realizar o teste em um espaço sem a menor infraestrutura, sem organização e sem as condições necessárias para um exame de tamanha relevância. Não estamos pedindo privilégios, estamos pedindo o mínimo: respeito. Respeito pelo nosso tempo, pela nossa preparação, pelo nosso sonho. O que está em jogo aqui não é apenas uma etapa de concurso, mas anos de dedicação, abdicações e disciplina. É injusto que a falta de estrutura do local escolhido pela banca possa colocar tudo isso em risco”, concluiu.
Eles esperam que a banca organizadora, Cespe/Cebraspe, reavalie urgentemente a escolha do local, garantindo condições justas e seguras para todos os concorrentes.
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