Família é suspeita de abandonar bebê e deixa-lo mais de 300 dias internado em UIT de maternidade
Um bebê de 1 ano e 8 meses passou 300 dias internado na UTI de um hospital em Goiânia, mesmo podendo ter alta há meses. Durante esse período, a criança, natural de Nazário, no interior de Goiás, não conheceu a vida fora da unidade hospitalar e sequer teve espaço para engatinhar.
O menino deu entrada no hospital em dezembro de 2023 para realizar uma cirurgia cardíaca. Nos primeiros meses de vida, passou por outras cirurgias e permaneceu em um "cercadinho" dentro da UTI. Segundo a conselheira tutelar Vanessa Assis, a família deixou de acompanhar a criança a partir de abril de 2025. Inicialmente, a mãe fazia visitas, mas alegou problemas de depressão e dificuldades financeiras que a impediram de continuar indo ao hospital.
O Conselho Tutelar foi acionado após a ausência prolongada da família, que inclui mãe, pai e avó. Todos negam ter abandonado a criança. Após avaliação e solicitação do conselho, a Justiça determinou, ontem, sexta-feira, 05, que o bebê deixasse o hospital e fosse levado para um abrigo, onde ficará enquanto o juizado da Infância e Juventude avalia a possibilidade de contato com familiares até o terceiro grau para acolhimento. Caso não seja encontrado ninguém apto, o bebê poderá ser colocada para adoção.
O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugol) informou que o caso corre em segredo de Justiça, mas garantiu que a criança se encontra estável e recebendo todos os cuidados necessários. Segundo a conselheira, a família é carente, e a medida de acolhimento foi necessária para proteger o bebê e assegurar seu bem-estar.
O caso poderá gerar implicações criminais, e a família pode responder por abandono e negligência na Vara da Infância e Juventude.
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