Eduardo Bolsonaro pede a Motta para exercer mandato dos Estados Unidos
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pediu por ofício ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para exercer o mandato dos Estados Unidos. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está em território norte-americano desde fevereiro deste ano, alegou que tem realizado "diplomacia parlamentar" no país.
Eduardo também citou a pandemia de covid-19 como um "precedente claro" de exercício remoto do mandato. "Não se pode admitir que o que foi assegurado em tempos de crise sanitária deixe de sê-lo em um momento de crise institucional ainda mais profunda", afirmou Eduardo em ofício enviado a Motta e publicado na rede social X.
Em outra parte do ofício, Eduardo afirmou ser "alvo de perseguição política". "O risco de um parlamentar brasileiro ser alvo de perseguição política hoje é incomparavelmente maior do que o risco de adoecer gravemente durante a pandemia", afirmou.
Na quarta-feira (27/8), Eduardo participou à distância de uma subcomissão da Câmara. Motta ainda não se pronunciou sobre o pedido do deputado.
Nos Estados Unidos, Eduardo tem pressionado o governo norte-americano a impor sanções contra autoridades brasileiras, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A ofensiva resultou em taxas de 50% sobre produtos brasileiros, na revogação do visto de ministros da Corte e na sanção de Alexandre de Moraes pela Lei Magnitsky.
A atuação de Eduardo em território norte-americano passou a ser alvo de um inquérito que apura coação, obstrução de investigação e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Em 21 de agosto, ele e o pai, Jair Bolsonaro, foram indiciados pela Polícia Federal por coação no curso do processo que apura a participação do ex-presidente na tentativa de golpe de Estado.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) acumula 15 faltas não justificadas no Plenário da Câmara desde o fim da licença
- A licença de 122 dias terminou em 20 de julho
- As faltas começaram a ser registradas em agosto, após o recesso parlamentar
- Eduardo foi indiciado por coação no curso do processo que apura a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro na tentativa de golpe de Estado
- Há, no Conselho de Ética da Câmara, quatro representações que solicitam a cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro
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