Operação Equi-Cobre é deflagrada no Sertão e resulta em prisões e apreensão de cabos da Equatorial Alagoas
A Equatorial Alagoas, com apoio da Secretaria de Segurança Pública, por meio do 9º Batalhão de Polícia, deflagrou na manhã desta sexta-feira (22) mais uma etapa da Operação Equi-Cobre, desta vez no município de Delmiro Gouveia, no Sertão de Alagoas. A ação teve como foco o combate ao furto, receptação e comercialização ilegal de cabos, materiais e equipamentos de uso exclusivo da Distribuidora.
Durante a operação, foram vistoriados cinco estabelecimentos de sucatas e, em dois deles, foram encontrados materiais de uso exclusivo da Equatorial, totalizando 150 metros de cabos trifásicos de alumínio, revestidos e com timbre de identificação da concessionária. Duas pessoas foram conduzidas ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Delmiro Gouveia e autuadas por receptação.
Além de Alagoas, a ação também foi realizada, de forma simultânea, nos demais estados onde a companhia opera a distribuição, Rio Grande do Sul, Goiás, Piauí, Maranhão, Pará e Amapá, como parte de um esforço nacional coordenado para reprimir o furto e a receptação de materiais essenciais à operação do sistema elétrico.
“Esse tipo de crime vai além do prejuízo financeiro. Ele traz riscos à segurança da população, causa interrupções no fornecimento de energia e impacta também outros serviços que são essenciais. Com o apoio das forças de segurança, estamos intensificando essas ações e vamos continuar firmes no combate à receptação e ao furto de materiais pertencentes à Distribuidora”, destacou o superintendente operacional da Equatorial Alagoas, Stevon Schettino.
Legislação mais rígida
De acordo com a Lei nº 15.181, sancionada em 28 de julho deste ano, os crimes de furto, roubo e receptação de fios, cabos e equipamentos utilizados no fornecimento ou transmissão de energia elétrica agora têm punições mais severas.
A pena para furto qualificado de materiais usados em serviços essenciais foi elevada para 2 a 8 anos de reclusão, além de multa. Em casos de roubo que comprometa serviços públicos essenciais, a pena passa a ser de 6 a 12 anos de reclusão e multa.
Para o crime de receptação simples, a pena pode chegar a 4 anos de reclusão e multa. No caso de receptação qualificada, a pena é de até 8 anos, mas pode ser dobrada se envolver bens ligados a serviços essenciais, podendo chegar a até 16 anos de reclusão e multa.
“A participação da sociedade é fundamental nesse enfrentamento. As denúncias anônimas nos ajudam a agir com mais precisão. Por isso, reforçamos a importância de que qualquer atividade suspeita seja comunicada aos canais oficiais”, acrescentou Schettino.
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