PF apreende celulares de Silas Malafaia, dentro de aeroporto, e o proíbe de deixar o Brasil
A Polícia Federal cumpriu, no início da noite desta quarta-feira, 20, mandado de busca pessoal e apreensão de celulares contra o pastor Silas Malafaia no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. A operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito que apura o crime de coação no curso do processo relacionado à tentativa de golpe de Estado.
De acordo com as investigações, Malafaia teria atuado em episódios de intimidação contra autoridades que conduzem a ação penal na qual o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo são réus. A medida ocorreu poucas semanas após o pastor participar de atos públicos em defesa do ex-presidente.
Além da apreensão dos aparelhos, o STF impôs medidas cautelares contra Malafaia, entre elas a proibição de deixar o país e a de manter contato com outros investigados. As restrições foram pedidas pela Polícia Federal e receberam parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O pastor foi abordado por agentes federais ao desembarcar de um voo proveniente de Lisboa. Ele foi levado para uma sala reservada do aeroporto, onde prestou depoimento ainda na noite desta quarta-feira.
Em manifestação enviada ao STF no último dia 15, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que a PF apresentou diálogos e publicações nas quais Malafaia aparece como orientador e auxiliar das ações de coação promovidas por Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro.
Segundo Gonet, “impõe-se concluir que estão associados no propósito comum, bem como nas práticas dele resultante, de interferir ilicitamente no curso e no desenlace da Ação Penal n. 2668”, que trata da tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023.
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