Flávio Bolsonaro diz que prisão domiciliar de Jair Bolsonaro é vingança de Moraes por sanções dos EUA

Por Redação com Metropoles 04/08/2025 21h09
Por Redação com Metropoles 04/08/2025 21h09
Flávio Bolsonaro diz que prisão domiciliar de Jair Bolsonaro é vingança de Moraes por sanções dos EUA
Flávio Bolsonaro - Foto: Pedro França/Agência Senado

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta segunda-feira, 04, que a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de decretar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) representa um ato de vingança pessoal. Segundo o parlamentar, Moraes estaria retaliando as sanções impostas a ele pelos Estados Unidos por meio da chamada Lei Magnitsky.

Durante entrevista à CNN Brasil, Flávio Bolsonaro criticou duramente o ministro do STF, classificando a medida contra seu pai como “mais um capítulo triste na história do Brasil”. Para o senador, o episódio demonstra motivação política e pessoal por parte de Moraes, que recentemente foi alvo de punições por parte do governo norte-americano devido a alegações de violações de direitos humanos.

“Era tudo que o Alexandre de Moraes queria: se vingar do presidente Bolsonaro. Não bastou apenas ele desequilibrar o processo eleitoral (de 2022), como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e pesando mais a favor do nosso concorrente do que dele (Bolsonaro), afinal, missão dada é missão cumprida. Ele está concretizando mais um desejo seu, uma satisfação pessoal sua de colocar em prisão domiciliar a maior referência de todos nós na política aqui no Brasil hoje, em uma clara demonstração de vingança às sanções que ele sofreu pela Lei Magnitsky”, declarou o senador.

A declaração reacende a tensão entre aliados do ex-presidente e o Supremo Tribunal Federal, em um momento delicado da política brasileira, marcado por investigações envolvendo supostos atos antidemocráticos. A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro tem provocado reações intensas entre seus apoiadores, que enxergam a decisão como parte de uma perseguição judicial e política.

Flávio Bolsonaro também mencionou o processo eleitoral de 2022, sugerindo que Moraes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), teria agido de forma parcial durante a condução do pleito.