Fazendeiro é acusado de alimentar porcos com corpos de mulheres

Por Redação, com Extra Online 04/08/2025 14h02
Por Redação, com Extra Online 04/08/2025 14h02
Fazendeiro é acusado de alimentar porcos com corpos de mulheres
Fazendeiro é acusado de alimentar porcos com corpos de mulheres - Foto: Imagem Ilustrativa/Freepik

Um fazendeiro foi acusado de matar duas mulheres, de 45 e 34 anos, a tiros, e alimentar porcos com seus corpos, na África do Sul. O agricultor, que foi julgado nesta segunda-feira, ainda teria contado com a ajuda de dois funcionários da fazenda. A informação foi divulgada pelo portal de notícias da BBC.

O homem, identificado como Zachariah Johannes Olivier, tem 60 anos e faz parte de uma minoria branca dona de terras no Zimbábue. Ele teria atacado as vítimas enquanto as duas estavam procurando por comida em uma região próxima à sua fazenda, no ano de 2024.

Os corpos de Maria Makgato e Lucia Ndlovu teriam sido entregues aos porcos em uma tentativa de ocultar as evidências do crime, com o apoio de Adrian Wet, de 19 anos, e William Musora, de 50. O caso gerou indignação no país e intensificou as tensões raciais locais.

Apesar do fim do sistema racista do apartheid, há mais de 30 anos, uma minoria branca permanece controlando a maior parte das terras agrículas do Zimbábue, enquanto a maioria dos trabalhadores rurais são negros. Estes cidadãos são frequentemente explorados, o que alimenta o ressentimento contra os agricultores brancos que, por sua vez, reclamam do aumento da criminalidade.

Diferente dos outros dois, o jovem Adrian Wet admitiu o crime e alegou ter sido obrigado pelo patrão a jogar os corpos da vítima no cercado dos porcos, a fim de ocultar qualquer prova.

Os três homens também enfrentam acusações de tentativa de homicídio por atirarem no marido de Lucia Ndvolu, que acompanhava a mulher na busca por comida. Eles também serão julgados por posse de arma de fogo ilegal, violação dos objetos da justiça e, no caso de Musora, por ser imigrante ilegal o país.

O trio ainda não foi considerado culpado e o julgamento foi adiado para próxima semana.