O jornalista Jaime Feitosa, um dos nomes mais respeitados do jornalismo policial em Alagoas, faleceu aos 69 anos nesta segunda-feira, 04, após sofrer um AVC. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Jornalistas de Alagoas e pela Delegacia Geral da Polícia Civil. Ele estava internado e teve complicações clínicas que levaram ao óbito.

Com quase 50 anos dedicados à profissão, Jaime construiu uma carreira marcada por grandes reportagens investigativas, furos jornalísticos e a coragem de denunciar esquemas criminosos que muitas vezes culminaram em prisões. Um dos episódios mais emblemáticos de sua trajetória foi a cobertura do assassinato do jornalista Tobias Granja.

Filiado ao Sindicato dos Jornalistas desde 1982, Jaime Feitosa se destacou não apenas pelo talento como repórter, mas também pelo papel fundamental na formação de gerações de profissionais que aprenderam com ele os bastidores do jornalismo policial — desde rondas em delegacias até a importância da construção de fontes confiáveis. Nas redações por onde passou, como Gazeta de Alagoas, Tribuna de Alagoas, TV Alagoas, Jornal de Alagoas e Tribuna Independente, era admirado por seu bom humor, humildade e generosidade.

Além do jornalismo, Jaime também construiu uma longa carreira na Polícia Civil de Alagoas, onde atuou por mais de três décadas como escrivão. Ele integrava a equipe da Assessoria de Comunicação da instituição até seus últimos dias. A Delegacia Geral também emitiu nota lamentando sua morte e ressaltando sua dedicação ao serviço público.

Filho de uma família ligada à segurança e à comunicação, Jaime era irmão do também jornalista Ednelson Feitosa (já falecido) e pai de Sidney Tenório, delegado de Polícia.

Até o momento, não há informações sobre o local e horário do velório e do sepultamento.