A Escola Mulheres+ no Cinema, iniciativa da produtora audiovisual Piracema Studio com foco na promoção de experiências de aprendizagem na área audiovisual para mulheres cis e trans, homens trans, travestis e pessoas não binárias, anuncia segundo ciclo formativo, que acontecerá entre os dias 22 e 25 de Julho. As inscrições já estão abertas e encerram-se no próximo dia 17 de Julho - saiba mais.

Em sua segunda etapa, a Escola Mulheres+ no Cinema dedica-se à linguagem e produção audiovisual documental por meio da oficina “Documentário: Realizando o Cinema Possível”, ministrada pela diretora e roteirista pernambucana Tuca Siqueira.

A atividade, dividida em quatro dias, será realizada no Carambola Lab (R. Sá e Albuquerque, 378 - Jaraguá), com programação que inclui: apresentações e discussões teóricas acerca da linguagem documental e processos fílmicos, decupagem comentada de filmes e consultorias individualizadas para os projetos selecionados. A oficina é gratuita e aberta para pessoas de todos os gêneros, com 80% das vagas reservadas para mulheres+ (mulheres, homens trans e pessoas não binárias) e 20% (4 vagas) destinadas à ampla concorrência.

Com apoio do Sesc Alagoas, o segundo ciclo do projeto também traz a exibição gratuita de “Iracemas”, documentário dirigido por Tuca Siqueira que recebeu menção honrosa no Festival do Rio (2023). A sessão acontecerá no dia 25 de julho, às 19h, no Centro Cultural Arte Pajuçara (Av. Dr. Antônio Gouveia, 1113 - Pajuçara). O longa se passa em Fortaleza, na capital do Ceará, que é tomada por Iracemas: além de várias mulheres, também é o nome de escolas, pousadas, panificadoras, lavanderias, churrascarias e até mesmo praias.

A Escola Mulheres+ no Cinema é uma realização da Piracema Studio, com recurso da Lei Paulo Gustavo, do Governo Federal, operacionalizado pelo Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas.

Sobre a Escola Mulheres+ no Cinema

De acordo com Luiza Leal, diretora de programação e idealizadora da Mostra e Escola Mulheres+ no Cinema, a ideia de estender a programação formativa ao longo do ano veio do engajamento notável gerado nas atividades da primeira Mostra Mulheres+ no Cinema (2023).

“Foi tão bacana que a gente decidiu criar ainda mais oportunidades de troca e capacitação de profissionais para atuarem nas produções locais e nacionais. A cada trabalhadora que formamos, chegamos mais perto do nosso objetivo de alcançar a igualdade de gênero na indústria do audiovisual”, ela comenta.

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