'Tudo mentira', diz irmã de brasileira sobre resgate em vulcão na Indonésia

Por Redação, com CNN Brasil 22/06/2025 17h05
Por Redação, com CNN Brasil 22/06/2025 17h05
'Tudo mentira', diz irmã de brasileira sobre resgate em vulcão na Indonésia
Juliana - Foto: Reprodução

As buscas pela brasileira Juliana Marins, de 24 anos, natural de Niterói, Rio de Janeiro, que sofreu um acidente durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, foram interrompidas.

A irmã da jovem desmentiu informações anteriores sobre um suposto resgate, afirmando que as equipes não conseguiram alcançá-la.
Inicialmente, a irmã havia informado que uma equipe de resgate teria localizado Juliana e entregue água e comida após mais de 36 horas de espera.

Contudo, esta informação foi desmentida posteriormente pela própria Mariana, que declarou que a equipe de resgate não conseguiu chegar até Juliana devido ao tamanho insuficiente das cordas e à baixa visibilidade.

"Gostaríamos de uma atualização das reais informações e estamos preocupadas com a corrida contra o tempo para salvar Juliana", disse a irmã.

A família afirma que vídeos que supostamente mostravam o resgate chegando até ela foram "forjados". Juliana foi vista pela última vez em um vídeo na noite anterior, mas não permanecia mais naquele local.

A CNN teve acesso a um vídeo que mostra a situação climática na região do vulcão. A neblina torna a visão de amplitude bastante difícil. As buscas estão temporariamente suspensas.

Juliana escorregou e caiu a uma distância de cerca de 300 metros da trilha na madrugada de sábado, o que corresponde ao início da noite de sexta-feira, horário de Brasília. Desde fevereiro, ela realiza um mochilão pela Ásia com uma empresa de turismo, tendo visitado países como Vietnã, Tailândia e Filipinas. Após a queda, ela não conseguiu se levantar.

Cerca de três horas após o acidente, um grupo de turistas percebeu a situação e entrou em contato com a família pelas redes sociais, enviando a localização exata, fotos e vídeos, incluindo imagens de drone.

A embaixada informou que as equipes de resgate foram ao local onde a mochila de Juliana foi encontrada, mas não conseguiram alcançá-la devido a fatores climáticos, de visibilidade e ao terreno íngreme.

A região do vulcão é de difícil acesso, com muita neblina e sereno que deixam as pedras escorregadias, dificultando o resgate. A neblina também fez com que Juliana escorregasse montanha abaixo.

Com Juliana desaparecida há mais de 36 horas, a situação climática piorou muito, e as buscas foram canceladas nesse sábado. A família expressa que o envio de um helicóptero é a última esperança para o resgate.