Augusto Melo descarta renunciar à presidência do Corinthians

O presidente do Corinthians, Augusto Melo, afirmou que não irá renunciar à cadeira no Parque São Jorge. O dirigente concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira, 23, após o indiciamento no caso Vai de Bet.
“Não passa pela minha cabeça em hipótese alguma renunciar. [...] Não vou renunciar de uma coisa que eu não fiz. Não vou renunciar de uma coisa que um ou outro estão me julgando. Não é verdade e vamos provar isso. Estou muito tranquilo. É isso que dez pessoas querem; lá se briga pelo poder, pela ganância, pelo status, coisas que eu não tenho”, iniciou o mandatário corintiano.
Ao reforçar a própria inocência no caso, Augusto Melo afirmou que a repercussão das investigações possui um lado político, que, segundo ele, o persegue desde o início do mandato.
“É isso (renúncia) que eles querem. Desde o dia 2 de janeiro de 2024, eu sofro essa agressão, não só financeiramente, já que orquestraram muitas situações, mas também emocionalmente. Tentam sufocar para que minha família se sinta pressionada. A grande resposta para mim é minha filha e meu filho virarem para mim e falarem que conhecem meu caráter.”
Mais cedo, a Gaviões da Fiel, principal organizada do clube, emitiu um comunicado pedindo o afastamento de Augusto Melo. A nota destacou a medida como uma forma de preservar a imagem do Timão.
"Diante das recentes notícias que envolvem o indiciamento do presidente do Sport Club Corinthians Paulista, Augusto Melo, em inquérito policial, o Gaviões da Fiel Torcida vem, de forma clara e objetiva, solicitar seu afastamento imediato do cargo”, diz o comunicado.
Na próxima segunda-feira, 26, o Conselho Deliberativo do clube votará o processo de impeachment do dirigente, aberto no ano passado. Os 300 conselheiros do Timão estão aptos a participar da votação. Para a aprovação do impeachment, a maioria simples deve votar que “sim”.
O que aconteceu com Augusto Melo, presidente do Corinthians?
Augusto Melo foi indiciado pela Polícia Civil na última quinta-feira, 23, por associação criminosa, furto qualificado pelo abuso de confiança e lavagem de dinheiro no âmbito do inquérito do caso Vai de Bet, antiga patrocinadora do Timão.
Alex Cassundé, empresário acusado de receber R$ 1,4 milhão para supostamente intermediar as negociações entre o clube e a casa de apostas, e Marcelo Mariano e Sérgio Moura, ex-dirigentes do Corinthians, também foram indiciados e respondem pelos mesmos crimes que o presidente.
Com o indiciamento, o caso seguirá para o Ministério Público de São Paulo. O órgão ficará responsável por avaliar se abrirá uma denúncia formal para o caso.
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