Hospital Regional de Arapiraca emite nota de esclarecimento sobre morte de grávida e bebê na unidade

A cidade de Arapiraca, no Agreste de Alagoas, segue abalada com a notícia da morte da gestante Daniele Lima da Silva e de sua bebê, ocorrida na última quarta-feira (30), no Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho. O falecimento de mãe e filha gerou intensa comoção nas redes sociais, com moradores e familiares pedindo explicações sobre o atendimento prestado à paciente.
Diante da repercussão, a direção do hospital divulgou, nesta sexta-feira (2), uma nota oficial para esclarecer o que chamou de “caso extremamente grave e complexo”. Daniele teria dado entrada na unidade já em estado crítico, com um quadro de síndrome de HELLP e pré-eclâmpsia grave — condições que podem representar risco elevado à vida da gestante e do bebê.
De acordo com o hospital, a situação se agravou rapidamente devido à ruptura espontânea de um hematoma subcapsular no fígado, levando a uma hemorragia interna intensa. Mesmo com as tentativas de estabilização e com a atuação da equipe médica especializada, a paciente não resistiu a um choque hipovolêmico irreversível.
O Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho reforçou que sua maternidade é referência em atendimentos de alto risco obstétrico em Alagoas e afirmou que todas as medidas foram adotadas conforme os protocolos clínicos. A direção lamentou o desfecho trágico e se solidarizou com os familiares da paciente.
Confira a nota de esclarecimento:
A Direção do Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho, diante das notícias veiculadas nas redes sociais sobre o falecimento de uma paciente gestante e seu bebê em nossa maternidade, vem a público prestar os devidos esclarecimentos.
Trata-se de um caso extremamente grave e complexo, envolvendo síndrome de HELLP, pré-eclâmpsia grave e ruptura espontânea de hematoma subcapsular hepático, que culminou em hemorragia intra-abdominal maciça e, infelizmente, em choque hipovolêmico irreversível.
É importante destacar que a nossa maternidade é classificada como tipo III, especializada em atendimentos de alto risco obstétrico, recebendo pacientes em situações críticas e de emergência, como este lamentável caso.
Toda a equipe médica e multiprofissional adotou as condutas necessárias, dentro dos protocolos clínicos recomendados, desde o momento da admissão até as tentativas de estabilização da paciente.
Reforçamos que não houve negligência médica, mas sim uma sucessão de complicações graves e raras, cujo desfecho, infelizmente, não pôde ser revertido, mesmo diante de todos os esforços.
Em respeito à memória da paciente e à dor de seus familiares, nos solidarizamos com todos os envolvidos e reafirmamos nosso compromisso com a ética, a humanização e a qualidade do atendimento.
Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho
Direção Geral, 02 de maio de 2025
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