Em pronunciamento, Lula diz que vai discutir fim da jornada de trabalho 6 por 1 e comenta esquema de fraude no INSS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um pronunciamento sobre o Dia do Trabalhador, comemorado em 1º de maio, na noite desta quarta-feira (30).
Em sua fala, o presidente exaltou dados da economia e fez um aceno para trabalhadores. Disse que vai discutir o fim da chamada jornada 6 por 1, em que a pessoa descansa um dia por semana e trabalha seis.
"Nós vamos aprofundar o debate sobre a redução da jornada de trabalho vigente no país, em que o trabalhador e a trabalhadora passam seis dias no serviço e têm apenas um dia de descanso. A chamada jornada 6 por 1.Está na hora do Brasil dar esse passo, ouvindo todos os setores da sociedade, para permitir um equilíbrio entre a vida profissional e o bem-estar de trabalhadores e trabalhadoras", afirmou Lula.
O presidente também mencionou a investigação da Polícia Federal que descobriu fraude no INSS. Um esquema em que associações de convênios tiravam irregularmente dinheiro de pensionistas.
Lula afirmou que vai determinar o ressarcimento pelas associações à população afetada.
"Determinei à Advocacia-Geral da União que as associações que praticaram cobranças ilegais sejam processadas e obrigadas a ressarcir as pessoas que foram lesadas", afirmou o presidente.
Esta será a primeira vez neste mandato que o presidente não vai participar dos eventos em homenagem à data promovidos pelas centrais sindicais. Em vez disso, Lula decidiu fazer um pronunciamento oficial, às 20h.
Este é o segundo pronunciamento de Lula em alusão ao Dia do Trabalhador desde a posse, em 2023. No ano passado, uma fala semelhante foi feita pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT).
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, foi questionada sobre a ausência do presidente nas festividades neste ano. Ela negou que a motivação seja a falta de articulação para levar um público considerável ao ato.
De acordo com Gleisi, o presidente não vai comparecer nas comemorações porque serão dois atos. Lula teria decidido que não tinha condição de ir aos dois encontros, e por fim, decidiu não ir a nenhum.
No ano passado, em um ato organizado pelas centrais sindicais em São Paulo, Lula criticou a convocação do ato e o baixo comparecimento do público.
"(Macêdo) é responsável pelo movimento social brasileiro. Não pensem que vai ficar assim. Ontem eu disse para o Márcio que o ato está mal convocado. Não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar", disse Lula durante discurso no ato de 2024.
Relação com trabalhadores
Nos últimos meses, o governo tem apostado em medidas para tentar se reaproximar da classe trabalhadora, que foram mencionadas na fala de Lula em rede nacional.
Entre as apostas estão o projeto para isentar do imposto de renda trabalhadores que recebem até R$ 5 mil, o uso da plataforma e-Social para facilitar a concessão de empréstimos consignados a trabalhadores do setor privado e a regulamentação do trabalho de motoristas e entregadores por aplicativos.
O projeto que dá a isenção do imposto de renda foi enviado ao Congresso Nacional, mas ainda não está na fase decisiva de apreciação pelos parlamentares.
Assim como a proposta de regulamentar a atuação de motoristas e entregadores de aplicativos, que não avançou entre deputados e senadores.
O empréstimo consignado para o setor privado, feito via Medida Provisória (MP), já está valendo e o Congresso Nacional tem o prazo de 120 dias desde a publicação no "Diário Oficial da União".
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