O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado (12) que sentiu dores intensas e uma "forte distensão abdominal" e que provavelmente passará por uma nova cirurgia.

Bolsonaro foi internado após passar mal nesta sexta (11) durante um evento do Partido Liberal (PL) no Rio Grande do Norte. Inicialmente, os médicos decidiram, junto com a família do ex-presidente, mantê-lo internado em Natal.

Neste sábado, a equipe médica confirmou a transferência do ex-presidente de Natal para Brasília em um avião com UTI aérea.

"Em Brasília ou em São Paulo, após minha transferência, provavelmente passarei por uma nova cirurgia", afirmou Bolsonaro em publicação nas redes sociais.

O ex-presidente deixará o Hospital Rio Grande, em Natal, às 17h, pela avenida Afonso Pena, com destino ao aeroporto de Natal. Na oportunidade, vai saldar os militantes e apoiadores presentes e agradecer pelas mensagens e orações recebidas.

De acordo com os médicos, o quadro de distensão abdominal foi amenizado e o ex-presidente tem uma situação estável. Segundo boletim divulgado no início da tarde deste sábado, Bolsonaro uma boa noite, com mais de 8 horas de sono, porém ainda não tem previsão de alta.

O ex-presidente afirmou que este foi o quadro mais grave desde a facada que recebeu durante a campanha eleitoral de 2018.
"Estou estável, em recuperação, e mais uma vez cercado por profissionais competentes, a quem só posso agradecer", afirmou na publicação.

Boletim inicial apontou 'quadro de distensão abdominal e dor'

De acordo com o primeiro boletim, divulgado no início da tarde de sexta (11), Bolsonaro apresentou "quadro de distensão abdominal e dor".

Ainda de acordo com a nota, Bolsonaro estava com parâmetros vitais estáveis recebendo hidratação e profilaxia antibacteriana.

O primeiro boletim havia apontado necessidade de realizar exames de imagem com contraste para melhor avaliação do quadro clínico, além de indicar que o quadro de saúde era estável.

O diretor confirmou que um andar inteiro do hospital foi reservado para o ex-presidente, por segurança. "A prerrogativa do cargo impõe esse tipo de medida sem nenhum prejuízo ao funcionamento do hospital", disse.