PC nomeia comissão para investigar denúncias de suposto golpe de abadas de Carnaval aplicados por jornalista alagoana

Nesta sexta-feira (7), a Delegacia-Geral da Polícia Civil de Alagoas nomeou uma comissão de delegados para investigar denúncia de suposto golpe de abadás de Carnaval, aplicado por uma jornalista e promotora de eventos de Alagoas.
Segundo a polícia, a investigação será comandada pelos delegados Igor Diego e João Marcello, da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO). Até o momento, 26 pessoas registraram Boletim de Ocorrência denunciando que compraram os ingressos, mas que não foram entregues.
A denúncia do suposto golpe tomou uma proporção maior após o caso repercutir nas redes sociais. De acordo com alguns denunciantes, mais de 80 pessoas foram lesadas, somando aproximadamente R$ 200 mil reais de prejuízo.
As vitimas relataram que a jornalista oferecia os abadás com descontos de até 30%. No entanto, na sexta-feira de Carnaval, muitos compradores descobriram que os ingressos não seriam entregues e procuraram a delegacia para denunciar o caso. Um grupo no WhatsApp foi criado para reunir quem levou prejuízo, contando, até o momento, com 105 participantes. Eles ainda relataram que os pagamentos foram feitos via Pix diretamente para a conta da suspeita, de seus familiares e de uma empresa, com diversos valores. O valor do prejuízo ainda está sendo investigado pela polícia.
“Até agora, foram registrados 26 boletins de ocorrência, em distritos policiais diferentes. A partir de agora, todos os boletins serão centralizados na Dracco. As vítimas serão intimadas, todas as documentações serão anexadas e haverá o interrogatório da suspeita”, esclareceu o delegado Igor Diego.
“O crime que está sendo apurado é o de estelionato em uma coletividade de vítimas. Basicamente, a suspeita vendeu produtos para o Carnaval que não foram entregues, conforme o combinado. Vamos apurar todas as circunstâncias, mas precisamos da presença de todas as vítimas, então, saberemos o valor desse golpe e o número de pessoas lesadas pela prática. Por isso, é importante que quem não fez o boletim, procure a Dracco para que a gente possa registrar esses valores e, posteriormente, conseguirmos ressarcir as vítimas de acordo com o patrimônio da suspeita”, disse o delegado.
O advogado de defesa da jornalista, Carlos Eduardo Carvalho, disse que a intenção da suspeita é devolver todos os valores a quem, efetivamente, é devido. Ele ressalta, ainda, que houve falha de terceiros.
"Não se objetiva ficar com a quantia devida às pessoas, houve falha por parte de terceiros que não realizaram a entrega dos abadás, mas isso também deve ser apurado pelas autoridades policiais. O que se objetiva é o esclarecimento de tudo. O que sabemos é que há pessoas se utilizando do cenário para tentar se aproveitar da situação de forma ilícita, indevida. Pessoas que, inclusive, receberam o QR Code, mas estão dizendo que foram vítimas do golpe. Queremos que tudo seja esclarecido e que seja devolvido a quem foi prejudicado", explicou o advogado.
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