Sesau alerta sobre os cuidados que as gestantes devem adotar para evitar a pré-eclâmpsia

Na semana passada a cantora Lexa anunciou publicamente a morte da filha Sofia, que faleceu três dias após o nascimento prematuro, ocorrido devido a pré-eclâmpsia, condição caracterizada pelo aumento da pressão arterial durante a gestação, que pode levar ao parto prematuro e a complicações para a mãe e o bebê, podendo levá-los à morte ou deixar sequelas, muitas delas irreversíveis. Diante desse caso, que ganhou repercussão nacional, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) reforça o alerta sobre cuidados que as gestantes devem adotar para evitar essa síndrome.
Isso porque, estima-se que em torno de 10% a 15% das mortes maternas por causas diretas estão associadas à síndrome, que entre os principais sintomas estão dor de cabeça forte, que não desaparece com medicação. Além disso, a gestante também é acometida por inchaço no rosto e nas mãos, ganho de peso de um quilo ou mais em uma semana, dificuldade para respirar ou respiração ofegante e náusea ou vômito.
%20(1).jpg)
Conforme explica a coordenadora de Saúde da Mulher da Sesau, a enfermeira Lavínia Rufino, a realização do pré-natal durante a gestação é fundamental para evitar o desenvolvimento da pré-eclâmpsia. “Assim que descobrir a gravidez, a gestante deve procurar a UBS [Unidade Básica de Saúde] mais próxima de sua residência para dar início ao pré-natal, que vai fornecer todo o acompanhamento necessário para que essa mulher seja devidamente orientada”, explicou.
Lavínia Rufino ressaltou, ainda, o cuidado com a alimentação durante a gestação. “Por isso que reforçamos a questão de se fazer o pré-natal, pois a grávida será acompanhada por uma equipe multidisciplinar, que também conta com nutricionistas, educadores físicos e outros profissionais. Inclusive, o ideal é que a gravidez seja planejada, com a realização de exames antes da gestação para conferir se as taxas da mulher estão normalizadas”, disse.
NOTA TÉCNICA
Vale citar que a Sesau emitiu uma Nota Técnica para os profissionais de saúde dos 102 municípios de Alagoas, reforçando os fatores de risco associados ao desenvolvimento da pré-eclâmpsia, com o intuito de que as equipes que realizam o pré-natal possam redobrar a atenção. Além disso, o conteúdo destaca as recomendações para suplementação com cálcio e para a prescrição do Ácido Acetilsalicílico (AAS) nos casos necessários.
“Essa Nota Técnica que emitimos foi construída com base no que o Ministério da Saúde [MS] recomenda. Construímos ela com o objetivo de reforçar a autonomia do profissional durante o atendimento e a importância de se identificar e notificar esse risco quando ele existir. Além disso, realizamos fóruns mensais e sempre destacamos o tema para que possamos investir cada vez mais nas profilaxias e, consequentemente, diminuir os registros de óbitos por pré-eclâmpsia”, informa.
COMPLICAÇÕES
A coordenadora de Saúde da Mulher da Sesau enfatiza que se a síndrome não for tratada adequadamente, a gestante pode ter desprendimento da placenta, convulsões, danos aos órgãos, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e evoluir para a morte. O bebê também pode ser afetado, nascendo de forma precoce ou, inclusive, tendo complicações e vindo a morrer, como ocorreu com a filha da cantora Lexa.
Últimas Notícias

Morre no Rio o jornalista Marcelo Beraba, fundador da Abraji

Lula sanciona lei que devolverá impostos de pequenos exportadores

Colisão entre carro e moto deixa duas pessoas feridas no bairro Ouro Preto, em Arapiraca

Moraes dá dez minutos para militar tirar farda e participar de oitiva

Hospital Ib Gatto Falcão registra mais de 130 atendimentos por acidentes de moto no primeiro semestre do ano
Vídeos mais vistos

Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca

Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano

Morte em churrascaria de Arapiraca
Alfredo Gaspar reforça compromisso com Alagoas
