Ex-policial penal que matou tesoureiro do PT é condenado a 20 anos
O ex-policial penal acusado de matar o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu (PR), Marcelo Arruda, em 2022, foi condenado, nesta quinta-feira (13/2), a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado.
Ele foi submetido a júri popular no Tribunal do Júri de Curitiba. Conforme a decisão, a pena será cumprida, inicialmente, em regime fechado, mas ainda cabe recurso. O crime foi definido como qualificado, em virtude do motivo torpe.
A setença surge mais de dois anos e meio após o ocorrido. O assassinato foi cometido em 9 de julho de 2022. Marcelo Arruda foi baleado, enquanto comemorava, com familiares e amigos, o aniversário de 50 anos. A festa era temática e tinha decoração em referência ao presidente Lula e ao PT.
Defesa alegou legítima defesa
O júri de ex-policial começou nessa terça-feira (11/2). A defesa do ex-policial penal reforçou em pronunciamento, nesta quinta, que ele teria agido em legítima defesa e que o assassinato não teve motivação política.
Ao ler a decisão, a juíza que presidiu o júri popular, Mychelle Pacheco Cintra Stadler, enfatizou que ele utilizou uma arma da União para cometer o crime e que as ações desencadeadas por ele demonstraram intolerância política.
Em três dias de júri, nove pessoas foram ouvidas. Além do réu, que foi o último interrogado, os jurados ouviram ainda a viúva de Marcelo Arruda, Pâmella Suellen Silva, testemunhas, peritos e informantes do caso.
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