Corpo de pastor que foi puxado por correnteza ao tentar salvar adolescente após batismo no Rio Guandu é encontrado

O corpo do pastor Edmilson Melo, que se afogou ao tentar salvar uma adolescente que estava sendo levada pela correnteza do Rio Guandu, em Nova Iguaçu, foi encontrado nesta segunda-feira (27). A jovem Hendiel Rane Estevão de Oliveira, de 16 anos, também morreu.
A mãe Hosana da Cruz contou que ela e outros jovens estavam nadando quando ela se afogou. O incidente foi nesse domingo (26).
"Quando eu vi, ela já estava sendo arrastada. O pastor tentou salvá-la, mas acabou sendo levado também", conta ela.
Na manhã desta segunda-feira (27), a família de Hendiel chegou no Instituto Médico-Legal (IML) de Nova Iguaçu para a liberação do corpo e falou sobre o acontecido.
Batismo
De acordo com Hosana, um grupo cristão havia ido ao local para o evento. Após a cerimônia, por conta do forte calor, as crianças teriam pedido ao pastor identificado como Edmilson Melo para brincar em uma localidade conhecida como Prainha do Guandu, no km 37, na estrada Rio-São Paulo.
"Quando acabou [o batismo] todos foram para cima. Eu chamei a minha filha para irmos para a estrada e sair do Guandu. Mas o pastor avisou que não iríamos naquele momento. Aí, descemos de volta. As crianças pediram para entrar na água, a minha filha pediu também. O pastor atendeu as crianças que queriam tomar banho", conta a dona de casa.
"Foi tudo muito rápido. As crianças foram levadas, mas conseguiram sair. Mas a minha filha foi arrastada. O pastor tentou ajudar, salvar a Hendiel, e foi levado também. Ela já estava se afogando quando tentaram pegá-lá", diz Hosana emocionada.
Sebastião de Oliveira Domingos, pai de Hendiel, contou que ela era a caçula de três filhos. A estudante era autista.
"A mãe me ligou e pediu pra que eu fosse correndo pra lá, que tinha acontecido isso. A gente achou que ela tenha caído em algum buraco", contou o homem.
"Não tem como descrever isso. É uma dor muito grande. É horrível, não desejo isso para pai ou mãe".
Nos últimos anos, moradores se organizaram e espalharam placas de orientação nos dois pontos onde as pessoas costumam se banhar, inclusive, na Prainha do Guandu.
As sinalizações, com frases como “Cuidado com a correnteza”, “Risco de afogamento” e “Atenção com crianças”, são um alerta para moradores que encontram no Guandu a única opção de lazer da região.
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