Pediatra do Hospital Regional do Norte orienta sobre como agir em casos de engasgos em crianças

Os engasgos na infância são mais comuns do que pensamos e podem ocorrer em diversas fases da vida, principalmente até os 3 anos de idade. Esse tipo de ocorrência é perigosa e é uma das principais causas de mortalidade infantil no Brasil. O pediatra Marcos Bruno, que atua no Hospital Regional do Norte (HRN), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), orienta pais, responsáveis e cuidadores sobre como agir nessas situações.
De acordo com o pediatra, o engasgo é uma emergência, especialmente entre crianças pequenas. Portanto, saber como agir nesses momentos é fundamental para evitar maiores complicações. “É fundamental manter a calma. A tranquilidade de quem está com a criança faz toda a diferença para que os procedimentos sejam realizados corretamente e de forma segura”, explicou Marcos Bruno.
O engasgo é quando um corpo estranho (líquido ou sólido) entra na traqueia e causa uma interrupção total ou parcial da passagem do ar respirado. Em bebês, ocorre principalmente por líquidos, em crianças maiores, por sólidos como alimentos e pequenos objetos. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a aspiração de corpos estranhos é observada com mais frequência nas crianças com faixa etária de 1 a 3 anos.
O médico ainda explica, caso a criança apresente sinais de engasgo, como tosse persistente, dificuldade para respirar e mudança na cor da pele, é fundamental iniciar a manobra de desobstrução. “Nos bebês menores de um ano, basta posicionar a criança de barriga para baixo sobre o braço, apoiando o rosto, e dar até cinco tapas firmes nas costas, entre as escápulas. Isso deve desobstruir a passagem do ar”, disse.
Já nas crianças maiores de um ano, a recomendação é fazer a manobra de Heimlich, aplicando compressões rápidas na região abdominal. O pediatra reforçou, ainda, que é importante procurar atendimento médico após a desobstrução para garantir que não haja complicações. “Também é fundamental alertar aos pais e responsáveis com foco na prevenção, ao manter objetos pequenos e alimentos de risco longe do alcance das crianças”, frisou.
Vale lembrar que o Hospital Regional do Norte, assim como toda a Rede Estadual de Saúde, segue comprometido em oferecer informação de qualidade para prevenir acidentes domésticos e fortalecer os cuidados com a saúde infantil.
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