Especialista explica porque os casos da dengue aumentam no verão

O verão costuma ser marcado por elevadas temperaturas e alta incidência de chuvas, e esses fenômenos estão diretamente associados com a alta incidência do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Diante disso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) reforça a importância da prevenção.
Conforme explica o médico infectologista Renee Oliveira, chefe do Gabinete Estadual de Combate às Doenças Infectocontagiosas da Sesau, o calor intenso do verão deixa o ambiente ainda mais propício para que os ovos colocados pelas fêmeas eclodam e deem origem a milhares de novos mosquitos, contribuindo diretamente para uma escalada de casos de dengue nesse período do ano.
“A soma desses fatores ajuda na aceleração da proliferação do vetor da dengue. Inclusive, o período entre ovos e mosquito adulto é encurtado. Essa aceleração da atividade biológica do mosquito acarreta em um maior número de pessoas propensas a serem infectadas, já que há uma maior quantidade de mosquitos nesse período”, disse Renee Oliveira. O processo de desenvolvimento do Aedes aegypti, de ovo a adulto, sofre influência das condições ambientais, com umidade, temperatura, disponibilidade de alimento, necessidade de deslocamento, entre outros. O especialista expôs, ainda, que o desenvolvimento do mosquito, de ovo, passando por larva e pupa, até a fase adulta, geralmente entre 7 a 10 dias, dependendo dos fatores climáticos e ambientais.
Prevenção
Renee Oliveira reforça que a prevenção contra o mosquito é o principal cuidado que a população precisa ter. “As recomendações seguem as que sempre frisamos. É fundamental fazer a limpeza dos vasos de plantas, calhas e dos quintais para evitar água empoçada, e fechar as caixas d’água. Também é importante receber os agentes de saúde para fazer a vistoria em possíveis focos do Aedes aegypti e eliminar as ameaças”, concluiu.
É bom lembrar que a vacina é outra medida de proteção contra a doença. O imunizante foi incorporado ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, e está disponível nos 12 municípios que integram a I Região de Saúde de Alagoas, na Região Metropolitana de Maceió. Contudo, é importante citar que a vacinação é complementar e não substitui as ações preventivas.
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