Nunes derrota Boulos no 2º turno e é reeleito prefeito de São Paulo, projeta Datafolha

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), venceu o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e foi reeleito, neste domingo, para mais quatro anos de mandato à frente da maior cidade do país, segundo projeção feita pelo Datafolha a partir da apuração parcial dos votos do segundo turno.
Nunes, de 56 anos, teve como principal padrinho político o atual governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro do governo Bolsonaro. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no entanto, chegou a titubear em relação ao apoio a Nunes, especialmente na primeira etapa da eleição.
Boulos contava com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e tinha como candidata a vice a petista Marta Suplicy.
Os dois candidatos chegaram ao segundo turno após a disputa mais concorrida da história da prefeitura paulistana no primeiro turno. Nunes terminou a primeira etapa com 29,48% dos votos, enquanto Boulos obteve 29,07% e Pablo Marçal (PRTB) ficou em terceiro com 28,14% dos votos.
Na eleição de 2020, Nunes foi eleito vice-prefeito de São Paulo e no ano seguinte assumiu a administração da cidade quando o então prefeito Bruno Covas morreu. Anteriormente, foi vereador da capital por dois mandatos.
ACUSAÇÃO SEM PROVAS
O dia de votação em São Paulo neste domingo ficou marcado por declaração do governador paulista -- sem apresentar qualquer prova -- que integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) teriam orientado familiares e apoiadores a votar em Boulos.
A declaração foi feita em entrevista a jornalistas ao lado de Nunes. Ele disse que a interceptação dessas conversas foi feita pela área de inteligência e que a orientação teria partido dos presídios.
Boulos reagiu duramente à declaração do governador e ingressou no início da tarde com uma ação de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação social contra o governador e Nunes na Justiça Eleitoral paulista pelo que chamou das "irresponsáveis declarações".
Esse tipo de processo -- uma ação de investigação judicial eleitoral -- poderá levar à inelegibilidade dos envolvidos.
O candidato do PSOL também entrou com uma notícia-crime no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Tarcísio de Freitas.
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