Gusttavo Lima é indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa em investigação sobre jogos ilegais

O cantor Gusttavo Lima foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco por envolvimento em lavagem de dinheiro e organização criminosa, como parte da Operação Integration, que investiga jogos ilegais em seis estados brasileiros. Além do cantor, o inquérito envolve empresários, bicheiros e a influenciadora digital Deolane Bezerra . A informação é do programa 'Fantástico' , da TV Globo .
Durante a investigação, em 15 de setembro, a polícia apreendeu R$ 150 mil na sede da produtora de Gusttavo Lima em Goiânia (GO). A polícia ainda encontrou 18 notas fiscais emitidas em um único dia por outro empreendimento do cantor em favor de uma empresa que seria parte do esquema de apostas ilegais. O cantor é suspeito de utilizar sua imagem e voz para transações ilegais, somando R$ 8 milhões .
O Ministério Público deve agora avaliar se apresentará a denúncia contra o cantor. Sua defesa alega que ele não tem qualquer envolvimento nas irregularidades investigadas.
Outro ponto da investigação envolve a venda de duas aeronaves pertencentes à produtora de Lima, para empresários suspeitos. A primeira venda, realizada por US$ 6 milhões, envolveu um membro de uma família de bicheiros de Recife. O pernambucano manteve o avião por apenas dois meses antes de devolvê-lo alegando problemas técnicos. Entretanto, a polícia descobriu que o laudo mecânico só foi emitido após o cancelamento da compra.
Em 2024, a aeronave foi novamente negociada, dessa vez por R$ 33 milhões para a empresa de outro alvo da investigação. O contrato dessa segunda venda envolveu também um helicóptero, que já havia sido adquirido pelo homem, mas retornou para Lima no final da negociação.
A polícia aponta que essas transações foram utilizadas para lavar dinheiro proveniente de atividades ilegais. Segundo o inquérito, dinheiro sujo de apostas, como o jogo do bicho e sites de bet, era misturado com fundos legais para dificultar o rastreamento.
Em depoimento, Lima negou envolvimento com os empresários. O cantor também afirmou que as vendas das aeronaves ocorreram de forma transparente, sem ocultação de valores ou irregularidades.
Gusttavo Lima foi intimado para depor logo após a operação ser deflagrada no início de setembro, enquanto o segundo alvo citado na reportagem e a esposa dele foram presos. Durante a celebração de seu aniversário de 35 anos, o cantor estava na Grécia gravando músicas. O homem e a esposa, que também estavam na Grécia, teriam retornado com Lima ao Brasil, de acordo com a polícia. No entanto, a suspeita é que o casal tenha desembarcado antes, na Espanha, fugindo da prisão.
O suposto auxílio que Lima teria dado ao casal foragido foi o motivo da prisão preventiva do cantor, decretada em 16 de setembro, mas revogada em menos de 24 horas. Em um vídeo publicado nas redes sociais, Gusttavo Lima afirmou: "Eu não tenho nada a ver com isso, me tira fora dessa".
Ainda de acordo com a investigação, as empresas do casal teriam utilizado tanto dinheiro legal quanto de origem criminosa nas transações das aeronaves. A polícia também revelou que o casal possui uma discrepância entre seus rendimentos declarados e os valores movimentados nos últimos anos. A mulher chegou a gastar milhões em dinheiro vivo em lojas de luxo, sendo uma de suas aquisições, uma bolsa avaliada em R$ 116 mil.
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