Polícia deve pedir reprodução simulada e avalia exumação do corpo da menina que foi encontrada morta em estábulo
A Polícia Civil de Alagoas deve solicitar a reprodução simulada e avalia se vai pedir a exumação do corpo da menina Katharina Simões da Costa, de 10 apenas, que foi encontrada enforcada no estábulo da família, na última segunda-feira (8), em Palmeira dos Índios, no interior do Estado. A informação foi confirmada a reportagem pelo chefe de operações da Delegacia de Palmeira dos Índios, Diogo Martins, na tarde desta quinta-feira (17).
De acordo com a polícia, um exame de necropsia foi feito no corpo da menina e o laudo aponta que ele morreu em decorrência de uma asfixia por enforcamento. A mãe de Maria Katharina foi a primeira a ser ouvida no inquérito que investiga as circunstâncias da morte. Ela prestou depoimento na manhã dessa terça-feira (16).
A reportagem, o chefe de operações da 5ª Delegacia Regional de Polícia (5ª DRP) explicou que o pedido de reconstituição da morte da menina deve acontecer após as investigações encerrarem a fase de oitivas.
"Existe uma possibilidade real de solicitarmos a reprodução simulada da morte da Katharina. Ainda estamos na fase de oitivas, e tem alguns depoimentos para serem colhidos. A mãe e as tias da menina já prestaram depoimento. Outras pessoas devem prestar depoimentos ao longo da semana. Acredito que até a próxima semana já finalizamos essa fase das investigações", explicou Diogo Martins.
A reportagem apurou que o pai de Katharina Simões e algumas professoras dela serão os próximos a serem ouvidos pela polícia. O conteúdo dos depoimentos não estão sendo divulgados para não atrapalhar as investigações.
O caso
As possíveis circunstâncias da morte precoce da menina Maria Katharina Simões da Costa, de apenas 10 anos, encontrada enforcada no estábulo da família, têm intrigado a população de Palmeira dos Índios, interior de Alagoas, onde a menina vivia com a família;
Maria Katharina tinha sido deixada em casa, uma propriedade rural no Povoado Moreira, sozinha, enquanto os pais socorriam um irmão menor da menina à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Os irmãos estariam brincando horas antes no estábulo, quando o menino se feriu e os pais o levaram para o médico. Ao retornar, a família já encontrou a menina enforcada;
Depois de ter sido encontrada enforcada, a menina também foi levada à UPA de Palmeira, mas já chegou na unidade hospital ar sem vida;
O corpo de Maria Katharina foi necropsiado no Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca, e a causa da morte informada pela Perícia Oficial foi enforcamento.
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