Prestes a completar 80 anos, inventor do cubo mágico relembra início do projeto: 'Fiz por curiosidade'

Prestes a completar 80 anos, celebrados neste sábado (13/7), o húngaro Ernő Rubik foi o inventor de um objeto que se tornou famoso mundialmente: o cubo mágico. Criado em meio à Guerra Fria, conflito geopolítico entre os EUA e a antiga União Soviética, o item conquistou milhões de fãs desde os anos 1980.
Rubik empreendeu a partir da união entre arte e ciência. O pai do cubo mágico era professor do Departamento de Design de Interiores na Universidade de Tecnologia e Economia de Budapeste, na Hungria, e buscava criar uma estrutura sólida em 3D com camadas móveis e intercambiáveis – mas havia falhado até então.
Em 1974, quando finalmente conseguiu, ele não imaginava que o item se tornaria um fenômeno global. "Eu só fiz isso pela minha própria curiosidade”, disse Rubik ao jornal norte-americano The New York Post. “Eu suponho que é como ser um artista. Se você está feliz com sua criação, você quer mostrar às pessoas. Você quer que gostem”.
Rubik relembra que usou o cubo para ensinar geometria aos alunos e, após receber um convite para patentear a criação, percebeu a oportunidade de negócio. Em 1979, dois anos após chegar às prateleiras na Hungria, o cubo mágico já havia vendido cerca de 300 mil unidades.
O brinquedo saiu da União Soviética em 1980, quando a companhia norte-americana Ideal Toy comprou os direitos do cubo mágico e começou a vendê-los nos EUA. A intenção foi apresentada aos lojistas em feiras de brinquedos e logo conquistou os consumidores de todas as idades. Hoje, jovens buscam o brinquedo como alternativa às telas, e há diversas competições dedicadas a solucioná-lo rapidamente.
Nos últimos 50 anos, mais de 500 milhões de unidades de cubo mágico foram vendidas, o que gera a proporção de um cubo para cada 16 pessoas no mundo. O criador já foi capa de mais de 1.500 revistas – mas não informa quanto lucrou com a invenção.
O recorde mundial de solução do cubo mágico padrão, 3x3x3, pertence ao norte-americano Max Park, com 3,13 segundos. A marca brasileira é de Caio Sato, com 4,37 segundos. Em comparação, no primeiro Campeonato Mundial de Clubes de Rubik, feito em 1982, o vencedor foi o estadunidense Minh Thai, com 22,95 segundos.
E é essa competição, movida pelo desafio, que o brinquedo mantém o seu sucesso. Crianças mais tímidas e inteligentes conseguem surpreender as pessoas ao resolver o cubo mágico. “Eles se tornaram super-heróis”, brinca Rubik.
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