Professor da Ufal é vítima de injúria racial e assédio moral

Um professor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) procurou a Polícia Federal para denunciar que foi vítima de injúria racial e assédio moral. Identificado como Tiago Zurk, o professor recebeu diversas mensagens ofensivas por parte de alguns alunos, que ainda disseram que ele tem "cara de vagabundo".
O docente acionou a PF na última quarta-feira, 26, e levou as provas, mensagens ofensivas enviadas através de um aplicativo.
Nas redes sociais, o professor contou que estava em um grupo no aplicativo com estudantes da área da saúde da Ufal que são favoráveis ao fim da greve, que foi deflagrada no dia 29 de abril. O docente teria tentado dialogar com os alunos, quando em uma conversa, no dia 24, começou a receber as mensagens ofensivas.
Prints compartilhados pelo professor mostram que os alunos enviaram no grupo um link do perfil profissional do professor e comentaram sobre a foto dele, afirmando que ele teria "cara de vagabundo" e que se um dia o docente fosse exonerado "seria um vagabundo porque não saberia fazer outra coisa'".
A PF arfirmou que "as investigações estão em andamento e que, neste momento, não há maiores informações".
A Ufal se pronunciou sobre a situação, informando que possui "politicas e práticas muito claras sobre atos de assédio e o crime de racismo". A Universidade também disse que vai "instaurar o processo de apuração, tão logo seja formalizada a denúncia".
O caso foi repudiado pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal). "É importante destacar que o movimento grevista é um direito legítimo de todo trabalhador, assegurado pela Constituição Federal, e representa uma ferramenta democrática de reivindicação por melhores condições de trabalho e valorização", diz a nota da Adufal.
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