Pediatra do Hospital da Criança de Alagoas orienta sobre riscos de queimaduras no período junino

“Todo cuidado é pouco neste período junino para evitar queimaduras, e a ausência de cuidado pode custar a vida do seu filho”. O alerta, direcionado aos pais e responsáveis, é da pediatra Érica Didier, que atua no Hospital da Criança de Alagoas, unidade vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
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Além das comidas, trajes e danças típicas, as festividades juninas também são marcadas pelas fogueiras e fogos de artifício. Esse período é um ambiente propício também para queimaduras por líquidos quentes.
Para evitar que as crianças e os adolescentes sofram algum tipo de lesão na pele, a médica dá algumas instruções para a diversão sem riscos. “Não deixe as crianças brincarem perto de fogueiras. Se for soltar fogos de artifício, que seja perto de um adulto responsável. Isqueiros e fósforos não devem estar perto de crianças”, reforça a pediatra.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, três em cada dez vítimas de queimaduras no Brasil são crianças. Essas lesões representam a quarta causa de morte e hospitalização, por acidente, de crianças e adolescentes de até 14 anos no país, segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras. A maioria ocorre na cozinha e na presença de um adulto.
Caso o pequeno sofra alguma queimadura, é importante agir imediatamente. As instruções são retirar anéis, pulseiras e colares; tirar a roupa que está em contato com a lesão; colocar a superfície queimada embaixo da água corrente em temperatura ambiente até que a dor desapareça ou colocar compressas frias e limpas; oferecer um analgésico para a criança e levar no atendimento médico de emergência.
Outras dicas importantes são não colocar gelo nas queimaduras; não colocar nenhum tipo de pomada; não furar as bolhas; não colocar nenhum produto caseiro, como clara de ovo, pó de café, manteiga ou banha de galinha. Essas atitudes podem piorar e infeccionar a lesão.
A médica Érica Didier afirma que prevenir ainda é a melhor forma de evitar que o pior não aconteça. “Em muitos casos, o tratamento é muito doloroso, demorado e deixa marcas que podem durar para sempre. Os acidentes não ocorrem por acaso e a prevenção é a única medida eficaz”, afirmou.
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