Nenê, do Juventude, tenta mobilizar capitães de clubes da Série A por parada do Brasileirão
Capitão do Juventude, o meia Nenê revelou que iniciou um movimento com os capitães das outras 19 equipes da Série A para a paralisação do Campeonato Brasileiro por conta da tragédia climática no Rio Grande do Sul. A CBF anunciou o adiamento dos jogos dos times gaúchos, incluindo Grêmio e Inter, por 20 dias, até 27 de maio.
A iniciativa do experiente jogador de 42 anos foi revelada em meio a uma entrevista ao canal TNT na última terça-feira. Na ocasião, Nenê afirmou que havia feito um primeiro contato a partir de um grupo de WhatsApp criado antes do início da Série A do Campeonato Brasileiro.
– Fiz um texto e mandei no grupo de capitães dos clubes da Série A. Antes do campeonato, tivemos uma reunião com a CBF, envolvendo todos. E agora tentei dar esse start. Temos uma força muito grande e, se a gente se unir, podemos fazer algo para ajudar. Vamos buscar essa mesma direção. Eu imaginei que a CBF iria paralisar o campeonato. Como teve a reunião e não houve esse consenso, tentei, a partir disso, falar com os capitães e mudar a rota. Tem cidades que ainda estão sendo inundadas agora, caso de Pelotas. Não tem clima nenhum – afirmou o jogador do Juventude.
Conforme o repórter Eduardo Gabardo, da Rádio Gaúcha, após a manifestação de Nenê, grande parte dos capitães das outras equipes prestaram solidariedade. Porém, até o momento, a iniciativa não foi adiante para fixar uma posição dos jogadores, como a elaboração de qualquer documento oficial pedindo a paralisação da competição.
— Já tivemos conversa ontem (terça-feira) com alguns jogadores e disseram que eles não estão na nossa pele, digamos assim, que não estão perto da situação, vivendo realmente isso. Então, com certeza, o que a gente puder estar direcionando, e alguns já estão de acordo ou tentam fazer alguma coisa para que possamos ajustar isso daí, tentar a paralisação, pois eles estariam conosco – relatou Nenê.
De acordo com o camisa 10 do Juventude, o momento vivido no Rio Grande do Sul requer uma mobilização ainda maior. Muitas cidades do estado ainda estão completamente alagadas e o estado registra 107 mortes confirmadas e milhares de desabrigados. Em Porto Alegre, os centros de treinamento e estádios de Grêmio e Inter foram atingidos pela enchente.
– Por mais que a chuva parou um pouco, o nível da água está muito alto, a destruição foi muito grande. Então, gostaria de ter esse momento para fazer um apelo, juntar os clubes e tentar parar. A vida vai além do futebol e não estou com clima nenhum para jogar e treinar. Por mais que a gente faça muitas coisas para ajudar, estão vindo doações do Brasil inteiro, nos sentimos impotentes – destacou Nenê.
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