Fiscalização encontra fábrica clandestina de fogos de artifício em casa de farinha e 46kg de pólvora são detonados, em Traipu

Uma operação coordenada pela Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (FPI do Rio São Francisco) apreendeu 46kg de pólvora em uma casa de farinha na Vila Santo Antônio, em Traipu, na quarta-feira (8). Os explosivos foram detonados por especialistas do esquadrão antibombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) de forma segura em uma área remota da cidade.
Segundo a FPI, a equipe foi até a casa de farinha para verificar possíveis irregularidades no descarte dos restos da produção. O objetivo era analisar se a manipueira, que é um líquido venenoso extraído durante a prensa da mandioca, está atingindo a bacia do Velho Chico.
No entanto, o local não estava funcionando, pois a safra da mandioca será apenas no verão. No ambiente, foram encontrados materiais e produtos como cola artesanal, bombinhas, bombas, rojões, 'chuvinhas' e bambu, além da pólvora, que estava guardada em garrafas PET e baldes.
A fábrica clandestina não apresentava infraestrutura adequada ou equipamentos de proteção necessários.
“É uma situação em que, mesmo não tendo sido o foco inicial da operação, exige que tomemos as providências para proteger a comunidade de eventuais acidentes, por se tratar de material explosivo, e neste caso, a conduta adequada foi acionar a equipe especializada em explosivos do Polícia Militar”, destacou a coordenação da equipe de Extração Mineral de Resíduos Sólidos.
Os especialistas do Bope saíram de Arapiraca em um helicóptero da PM para realizar a detonação da pólvora em Traipu. Coordenadores da FPI e promotores do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) acompanharam a explosão, que gerou um 'cogumelo' de cerca de 10 metros de altura.
“Acreditamos que esta ação precisa de todos os envolvidos na identificação da irregularidade e gravidade da situação. Acreditamos que hoje poupamos vidas, uma vez que a fábrica de fogos de artifício fica ao lado de várias residências da comunidade, colocando em risco não apenas quem estava trabalhando na produção dos fogos, mas toda a vizinhança”, afirmou a promotora de Justiça Lavínia Fragoso.
Os donos do material não foram identificados, mas um inquérito será aberto pela Polícia Civil para apurar o caso e responsabilizar criminalmente os envolvidos.
A FPI é composta por equipes do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), Agência Nacional de Mineração (ANM) e Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), da Polícia Militar de Alagoas.
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