Incra anuncia finalização dos trabalhos para o assentamento nas áreas da Laginha
Centenas de trabalhadores sem-terra recepcionaram na tarde da última quinta-feira (18), no pátio da usina Laginha, no município de União dos Palmares, representantes de órgãos federais e estaduais em Alagoas para cobrar a destinação das terras da massa falida da indústria para a reforma agrária. No ato público, o superintendente substituto do Incra, José Ubiratan, anunciou a continuidade dos trabalhos para conclusão da demarcação de cerca de 12 mil hectares de terras, a finalização do cadastramento das famílias acampadas e o início do levantamento dos imóveis para elaboração do laudo agronômico.
Também participaram do ato o superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Gilberto Coutinho, e o presidente do Instituto de Terras de Alagoas (Iteral), Jaime Silva. Lideranças de sete movimentos sociais do campo dividiram com os representantes das instituições públicas um palanque improvisado num caminhão e discursaram à multidão.
Em sua fala, Ubiratan destacou a importância desse trabalho do Incra como contribuição ao programa Terra da Gente, lançado recentemente pelo governo federal como nova estratégia para destinação de terras à reforma agrária. “Com o atendimento dessas demandas dos movimentos e o assentamento das famílias da Laginha, queremos reforçar o compromisso do governo Lula com o acesso das famílias à terra, de forma pacífica, reduzindo, com isso, os conflitos agrários.”
Jaime Silva, do Iteral, ressaltou a importância de renovação e fortalecimento da parceria do governo federal, através do MDA e do Incra, para a obtenção e criação de novos assentamentos, naquela região e no restante do estado. “Agora, eu tenho certeza de que a reforma agrária aqui na Laginha e em outras áreas vai acontecer, porque hoje nós temos apoio total do governo federal”.
Os trabalhadores presentes ao evento estão acampadas há pouco mais de uma década. Dados dos movimentos apontam em torno de 3 mil famílias ocupantes de 29 imóveis rurais da usina. O cadastramento do Incra, que está tendo continuidade esta semana, indicará os dados reais e atualizados para apresentar a capacidade de assentamento das famílias. Equipes da autarquia estão na área desde o início da semana para a continuidade e conclusão dos trabalhos técnicos.
As terras das usinas Guaxuma, em Coruripe, Uruba, em Atalaia, e Laginha passaram a ser reivindicadas por famílias de vários movimentos do campo entre 2012 e 2014. As áreas de Atalaia e parte das áreas de Coruripe foram desocupadas ao longo dos anos, e, atualmente, sete movimentos reforçam a demanda pelas terras da Laginha.
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