Processo para formalizar separação de mulher baleada e PM foi ajuizado no dia do crime em Arapiraca

O pedido de reconhecimento e extinção de união estável feito pela mulher baleada pelo ex-marido militar em Arapiraca foi ajuizado no mesmo dia do crime, quinta-feira (5). No dia seguinte, a data da audiência foi marcada para maio, como consta na movimentação processual atualizada nesta segunda-feira (8).
O cabo Moisés da Silva Santos, de 31 anos, cometeu suicídio após matar um colega de farda a tiros e balear a ex-companheira, que continua internada em estado grave. A motivação do crime é investigada pela Polícia Civil.
O processo foi protocolado na 10ª Vara de Arapiraca. No sábado (6), o juiz André Gêda Peixoto Melo decidiu que a audiência deveria acontecer dentro de um mês.
O Tribunal de Justiça de Alagoas informou que mesmo com a morte de uma das partes o processo segue. É aberto um prazo para que os herdeiros (na ausência deles, os genitores) contestem a ação de reconhecimento e dissolução da união estável e também da partilha de bens do casal.
O cabo Moisés já respondia na Justiça pelos crimes de descumprimento de medida protetiva e de ameaça contra a ex-mulher.
A Polícia Civil já iniciou a investigação do crime. Os celulares do PM, do soldado assassinado e da mulher baleada vão ser analisados, assim com as imagens de câmeras de segurança. Testemunhas também vão ser ouvidas a partir dessa semana.
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