Vídeo mostra policial militar pedindo para colega de farda não assassiná-lo e momento dos disparos, em Arapiraca

Por Redação 05/04/2024 19h07 - Atualizado em 05/04/2024 19h07
Por Redação 05/04/2024 19h07 Atualizado em 05/04/2024 19h07
Vídeo mostra policial militar pedindo para colega de farda não assassiná-lo e momento dos disparos, em Arapiraca
PM foi assassinado em Arapiraca - Foto: Reprodução

Imagens de uma câmera de monitoramento flagraram o momento em que o soldado Eudson Felipe Moura foi assassinado pelo colega de farda Moisés Silva no bairro Boa Vista, em Arapiraca, na tarde desta sexta-feira (5).

O vídeo mostra Moisés chegando perto do imóvel da ex-esposa em um carro branco. Esperando na outra calçada, Eudson se aproxima para conversar com Moisés, com o intuito de impedi-lo de matar a mulher.

Alguns instantes depois, a vítima aparece fazendo um gesto com as mãos, como se estivesse implorando para não ser morta e acaba sendo atingida por tiros à queima-roupa. Eudson morreu na hora.

Em seguida, Moisés anda de um lado para o outro e decide ir até a casa da ex-esposa com a arma de fogo. No imóvel, ele atirou contra a mulher e tirou a própria vida.

A ex-companheira do autor conseguiu escapar com vida e pediu ajuda na rua. Ela foi socorrida até o Hospital de Emergência do Agreste. Não há informações sobre o estado de saúde dela.

Informações apuradas pelo Portal Já é Notícia revelam que o autor respondia por agressões cometidas contra a mulher e não poderia se aproximar dela por causa de medida protetiva. Nesta sexta, em decorrência de decisão judicial, ele precisava devolver a arma de fogo que utilizava no trabalho como policial, mas não obedeceu a ordem.

Dois militares, incluindo Eudson, receberam a informação de que Moisés desejava matar a ex-esposa por meio de um amigo do autor, que havia recebido uma mensagem sobre a intenção dele.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e constatou o óbito dos policiais militares. Guarnições do 3° Batalhão da PM e profissionais do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local.