Família afirma que bebê pode ter dedo amputado após esperar três dias por cirurgia

Por Redação 30/03/2024 09h09 - Atualizado em 30/03/2024 14h02
Por Redação 30/03/2024 09h09 Atualizado em 30/03/2024 14h02
Família afirma que bebê pode ter dedo amputado após esperar três dias por cirurgia
Bebê de 10 meses pode ter dedo amputado - Foto: TNH1

Uma bebê de apenas 10 meses pode ter o dedo amputado devido a demora em uma cirurgia no Hospital Geral do Estado (HGE). A informação é de Edilma da Silva Furtunato, avó da bebê, que teria ferido o dedo ao cair de uma cadeira de balanço, na última segunda-feira, 25.

Segundo a avó da menina, a neta foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Benedito Bentes e de lá encaminhada para o HGE, onde teve o dedo suturado. "Após suturar, eles liberaram a minha neta e disseram que era para prestar atenção, e se a mãozinha dela ficasse vermelha ou roxa, voltássemos imediatamente”, contou.

Na terça-feira, 26, o quadro de saúde da menina não apresentou melhoras e ele foi levada novamente para o HGE, mas nenhum procedimento foi realizado para reverter a infecção no dedo da bebê. “Ontem (quarta-feira) eles falaram que iriam realizar o procedimento, mas não foi o que ocorreu, hoje já é quinta-feira e nada foi feito”, reclamou a mulher.

Conforme Layla Emanuelle da Silva Duarte, mãe da bebê, ela está preocupada pois o dedo da menina está inchado e roxo e com forte odor. “Eu falei com a assistente social e ela falou que se até as 15h de hoje não fizessem nada, o médico não viesse avaliar, era pra fazer um relatório, porque não pode demorar, o dedo dela tá fedendo já e começando a ficar preto”, contou Layla Emanuelle.

Em nota, o HGE afirmou que a criança deverá passar por novos procedimentos.

"O Hospital Geral do Estado, em Maceió, informa que a criança S. H. S. V., de 10 meses, deu entrada na unidade com uma fratura exposta no polegar esquerdo e recebeu atendimento da equipe multidisciplinar, incluindo cirurgião geral, clínico geral e ortopedista. Após sutura e exames, foi recomendado tratamento domiciliar com acompanhamento pediátrico e retorno para o hospital após qualquer alteração, conduta seguida pelos responsáveis. A criança foi reavaliada e passará por novos procedimentos, após alteração no quadro clínico. A direção médica afirma a correta assistência para o caso, reiterando que o HGE é referência em traumas e está disponível para casos de acidentes e agressões, de forma emergencial'".