Mulher é encontrada morta dentro de caixa d'água no Acre

Por redação com G1 25/03/2024 20h08
Por redação com G1 25/03/2024 20h08
Mulher é encontrada morta dentro de caixa d'água no Acre
Maria Neide foi encontrada morta dentro da caixa d'água na noite de domingo (25) em Rio Branco - Foto: Arquivo pessoal

Maria Neide de Oliveira Gomes, de 46 anos, foi encontrada morta dentro da caixa d'água de sua residência no bairro Raimundo Melo, em Rio Branco, na noite deste domingo (24). Segundo Jurandir de Souza, esposo da vítima, que acionou a polícia, ele saiu para ir à igreja e ao retornar, a mulher já estava morta.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar do Acre (PM-AC), no relato do cônjuge, a mulher chegou do trabalho às 13h30 e a partir das 14h, começou a ingerir bebida alcóolica na sala de estar enquanto assistia televisão. O homem diz que saiu para ir à igreja, no bairro Centro, às 18h30, e a mulher continuou em casa bebendo.

Jurandir ainda conta que ao retornar da igreja, por volta das 21h20, abriu o portão que estava fechado pelo cadeado e ao entrar na garagem, encontrou a esposa dentro da caixa d'água, que fica no térreo. A vítima estava de cabeça para baixo e com metade do corpo para fora. O B.O diz ainda que a casa não apresentava sinais de violação, já que o local possui arames no muro e a residência ao lado tem monitoramento.

O homem afirma que, com o intuito de salvar a companheira, a retirou da posição inicial, mas ela permaneceu desacordada. Sendo assim, ele foi chamar o vizinho que, ao ver situação, acionou a Polícia Militar.

A guarnição fez os procedimentos de isolamento do local e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para verificar o estado da vítima. Ao chegar no local, os profissionais de saúde apenas confirmaram o óbito de Maria Neide. A perícia criminal foi acionada e realizou os procedimentos necessários. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

A Polícia Civil informou, em nota, que o caso foi registrado na Delegacia de Flagrantes (Defla), e transferido para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). A equipe solicitou o laudo cadavérico para averiguar as possíveis causas da morte.

No entanto, segundo o delegado responsável pela investigação do caso, Alcino Junior, da DHPP, a ocorrência foi encaminhada para a Delegacia da Mulher (Deam), onde será instaurado o procedimento preliminar de apuração.

"A Equipe de Pronto Emprego que esteve no local do crime atestou que não houve indícios de violência. A PCAC trabalha como possível afogamento devido à causa da morte, porém, ainda é prematuro apontar o que levou ao falecimento da vítima. As investigações estão em curso para esclarecimentos sobre os fatos e responsabilizar o autor", diz o órgão.