Primeiro-ministro de Israel já foi alvo de polêmica por declaração sobre holocausto: 'Hitler não queria exterminar os judeus'

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez duras críticas às declarações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que comparou as ações isralenses na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus feito por Adolf Hitler no Holocausto. Em 2015, no entanto, foi Netanyahu quem se envolveu em uma polêmica sobre o assunto. Disse, na época, que um ex-líder islâmico convenceu Hitler a matar os judeus.
“Hitler não queria exterminar os judeus naquela época. Ele queria expulsá-los. Haj Amin al-Hussein foi até Hitler e disse: ‘se você expusá-los, eles virão para cá”, disse Netanyahu. “É absurdo ignorar o papel desempenhado pelo Mufti Haj Amin al-Hussein, que era um criminoso de guerra e encorajou Hitler a exterminar o judaísmo europeu”, completou. As autoridades palestinas da época reagiram a essas falas do primeiro-ministro de Israel. Afirmaram que Netanyahu estava absolvendo Hitler pelo extermínio dos judeus para passar a culpa aos muçulmanos.
“É um triste dia na História em que o líder do governo de Israel odeia tanto seu vizinho que está disposto a absolver o mais notório criminoso de guerra da História, Adolf Hiter, pelo assassinato de seis milhões de judeus”, disse o então secretário geral da Organização para a Libertação da Palestina, Saed Erekat.
Nove anos depois, Netanyahu agora reage às declarações feitas por Lula durante seu périplo por alguns países da África. Em entrevista concedida na Etiópia, Lula disse que o que está acontecendo na Faixa de Gaza só ocorreu quando Hitler exterminou 6 milhões de judeus. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu, quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou o presidente brasileiro.
Neste domingo, o primeiro-ministro israelense usou as redes sociais criticar o presidente brasileiro, além de adiantar que seu governo convocou uma reunião com o embaixador do Brasil em Tel Aviv para manifestar repúdio à atitude de Lula.
“As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Trata-se de uma banalização o Holocausto e de um ataque ao Povo Judeu e ao direito de Israel de se defender. Comparar (as ações de) Israel ao Holocausto nazista e a Hitler é cruzar uma linha vermelha. Israel luta pela sua defesa e pela garantia do seu futuro até à vitória completa, enquanto ao mesmo tempo que defende o direito internacional”, disse o premiê
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