Sem telefone ou internet e isolado desde que a irmã deixou a cadeia: saiba como Andreas von Richthofen vive hoje
Irmão caçula de Suzane, Andreas von Richthofen tornou-se herdeiro de uma fortuna avaliada em R$ 10 milhões após a parente ser condenada pelo assassinato dos pais, Manfred e Marisia, mas a transformou em uma dívida de pelo menos R$ 500 mil em impostos e condomínios atrasados. Hoje com 36 anos, ele não faz aparições públicas desde o começo de 2023, quando Suzane passou a cumprir o restante da pena em liberdade, de acordo com pessoas próximas.
Andreas é formado em Farmácia e Bioquímica pela Universidade de São Paulo (USP), onde também concluiu um doutorado em Química. Ele ingressou na instituição três anos após o crime cometido por Suzane, em 2002, e concluiu os estudos em 2015. Dois anos depois, ele foi internado na ala psiquiátrica de um hospital em São Paulo após entrar em surto.
No período em que estudava na USP, Andreas chegou a morar em um imóvel na Rua República do Iraque, no bairro Brooklin Paulista, mesmo bairro em que os pais viviam. Segundo vizinhos, o então universitário reunia amigos e fazia festas esporádicas no local, onde no passado funcionou uma clínica psiquiátrica de Marisia.
Nos encontros com outros estudantes, o som era mantido alto até a madrugada. No entanto, os vizinhos de porta nunca se queixaram do barulho. “Esse garoto era tão triste que não tínhamos coragem de reclamar quando ele estava se divertindo com os amigos”, disse a dentista Olívia Massaoka, vizinha de porta da casa da República do Iraque.
Outro vizinho de Andreas na República do Iraque é o empresário Allan Zurita. Segundo ele, o irmão de Suzane alternava momentos em que se apresentava bem vestido e comunicativo e outros em que mal falava “bom-dia” e andava com a mesma roupa por até uma semana.
Desde o período da pandemia, Andreas está sumido. Relatos apontam que ele se refugiou em um sítio em São Roque, no interior de São Paulo, herdado dos pais. A propriedade ganhou notoriedade à época do julgamento contra Suzane e os irmãos Cravinhos, em 2006, porque o grupo teria cogitado matar Manfred e Marisia incendiando a casa, para que morressem carbonizados.
Pouco depois, Andreas comprou outro sítio no mesmo município, em um local ainda mais isolado e de difícil acesso. Lá, ele vive sem telefone celular ou internet.
Esse isolamento no interior de São Paulo vem dificultando o acesso a Andreas von Richthofen por corretoras e pelo poder público. Oficiais de justiça de São Paulo vem tentando, em vão, localizá-lo para notificá-lo sobre os processos das dívidas acumuladas por não pagar carnês de IPTU e condomínios de imóveis herdados dos pais assassinados. Nos autos, os procuradores do município afirmam que vão preparar ações para levar os imóveis de Andreas a leilão, já que ele se recusa a quitar as dívidas.
O mesmo impasse é vivido por corretoras da imobiliária Laert de João Imóveis, que administrava os bens de Andreas no bairro de Campo Belo, em São Paulo. Elas tentaram contatá-lo durante todo o ano passado para assinar contratos de locação, sem sucesso. Parte dos bens foi alvo de processo na Justiça por inadimplência no pagamento de condomínio.
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