Polícia do Equador prende 13 criminosos que invadiram estúdio de TV

A polícia do Equador prendeu todos os homens armados que invadiram um estúdio da rede de televisão TC em Guayaquil nesta terça-feira (9). Segundo as autoridades, 13 pessoas foram detidas e provas foram recolhidas no local.
A invasão por homens encapuzados e armados aconteceu durante transmissão ao vivo do canal de notícias. Diversos funcionários foram rendidos e foi possível ouvir tiros e gritos ao fundo.
Uma transmissão que foi cortada mostrou funcionários reunidos no chão dos estúdios, enquanto pessoas armadas gesticulavam para a câmera.
O Ministério da Educação do Equador anunciou que as aulas presenciais estão suspensas em todo o país até o dia 12 de janeiro. Já a Direção-Geral de Aviação Civil pediu que a segurança seja reforçada em instalações aeroportuárias, áreas públicas e imediações.
O caso aconteceu em meio aos sequestros de policiais e uma série de explosões, um dia depois que o presidente Daniel Noboa declarou estado de emergência após o criminoso mais procurado do país ter desaparecido da prisão.
Presidente decreta operação contra grupos criminosos
Após o ocorrido, o presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou que 22 grupos do crime organizado sejam identificados como organizações terroristas e “atores beligerantes não estatais”.
Também foi decretado Conflito Armado Interno e que sejam feitas operações militares pelas Forças Armadas equatorianas para neutralizar os grupos armados.
Além disso, foi formado um Conselho de Segurança Pública e do Estado para analisar a situação da segurança do país.
Estado de emergência
O presidente Daniel Noboa declarou estado de emergência por 60 dias na segunda-feira, permitindo patrulhas militares, inclusive nas prisões, e estabelecendo um toque de recolher noturno nacional.
Noboa, filho de um dos homens mais ricos do país, assumiu o cargo em novembro do ano passado, prometendo conter uma onda de violência relacionada com o tráfico de drogas nas ruas e nas prisões que tem vindo a crescer há anos.
A medida foi uma resposta à possível fuga de Adolfo Macias, líder do grupo criminoso Los Choneros, da prisão onde cumpria uma pena de 34 anos, e a outros incidentes prisionais recentes, incluindo a tomada de guardas como reféns.
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