Alagoano Rico Melquíades é citado em reportagem do Fantástico sobre o 'Jogo do Aviãozinho'; Carlinhos Maia diz que divulga, mas não joga

Por Redação 18/12/2023 11h11 - Atualizado em 18/12/2023 12h12
Por Redação 18/12/2023 11h11 Atualizado em 18/12/2023 12h12
Alagoano Rico Melquíades é citado em reportagem do Fantástico sobre o 'Jogo do Aviãozinho'; Carlinhos Maia diz que divulga, mas não joga
Carlinhos Maia e Rico - Foto: Reprodução

Uma reportagem exibida pelo Fantástico deu o que falar neste domingo (17). Influenciadores que divulgaram o jogo de azar ilegal conhecido como Crash (ou Jogo do Aviãozinho), da plataforma Blaze, foram citados pelo programa e o assunto rendeu nas redes sociais. Os alagoanos Rico Melquíades (que apareceu na reportagem) e Carlinhos Maia se pronunciaram sobre o caso.

De acordo com a reportagem, a empresa e diversos influenciadores estão sendo investigados pela Polícia Civil de São Paulo. Denúncias apontam que valores mais altos não estão sendo pagos pela Blaze, que não tem sede física ou representantes no país.

Citadas pela reportagem, Viih Tube e Juju Ferrari enviaram nota para o Fantástico e disseram que não possuem mais contrato com a Blaze.

Em nota no Instagram, Rico falou que "sua equipe jurídica está em contato com a empresa citada para apurar os fatos”. Ele também gravou um Story para afirmar que ficou "assustado" com a informação sobre a investigação.

"Fiquei tão assustado com a situação de investigação, porque é a primeira vez que passo por isso na minha vida. Eu falei para minha equipe não dar entrevista, não emitir nota, por enquanto. Vamos esperar para segunda-feira, para conversar com o jurídico. Foi por isso que não falei nada. Decidi ficar calado. Calado sempre vence. Vou saber o que está acontecendo para aí sim esclarecer para vocês".

Já Carlinhos Maia, que já divulgou o Crash, disse que esse tipo de jogo é apenas para que tem autocontrole.

"Pra você que tá em casa: se você não tem cabeça, não jogue! Se você não consegue se controlar na cachaça, não beba! O mundo, as pessoas, sempre vão estar influenciando você pra alguma coisa. Se eu disser: 'pule do penhasco’, você vai pular porque eu tô dizendo a você? Não! Vai dizer, 'ah me influenciou'. Eu não jogo. Eu divulgo, mas não jogo".

Em resposta ao Fantástico, a Blaze alegou que tem sede em Curaçao. Dessa forma, não existiria infração penal mesmo que as apostas sejam feitas no Brasil.