Deputados querem liberar Fundão Eleitoral para gastos de candidatos com creches

Deputados querem usar o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o Fundão, para cobrir gastos com creches para filhos de candidatos e candidatas no País. A ideia foi incluída nesta terça-feira, 29, nas discussões sobre as regras eleitorais. O autor da proposta é o deputado federal Rubens Pereira Júnior (PT-MA), relator do grupo técnico que elabora uma minirreforma eleitoral para valer já no pleito municipal de 2024.
"Hoje uma candidata não pode contratar creche", afirmou o deputado. Questionado pelo Estadão se teria um limite máximo de gasto com esse tema, o deputado afirmou entender que isso ficaria a cargo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
"A gente [deputados] tem que prever a possibilidade desse gasto. Hoje não há essa possibilidade. E seria tanto para homem quanto pra mulher, mas é apenas uma ideia, ainda não foi definido no plano de trabalho. Mas é algo que já surgiu como problema concreto analisando a jurisprudência", acrescentou Rubens.
O deputado afirma também que a minirreforma eleitoral deverá legislar sobre a possibilidade de contratação de seguranças pelas candidatas.
"Algumas mulheres que sofreram ameaça de morte e que foram candidatas tentaram contratar uma segurança pra garantir a sua proteção e não puderam fazer esse pagamento com o Fundo Eleitoral, mas elas só estavam tendo essa dificuldade por serem candidatas. Então o que nós queremos permitir é que com o Fundo Eleitoral se possa eventualmente fazer uma contratação de uma segurança privada, de carro blindado, para fazer uma campanha", explica o petista.
O grupo técnico que elabora a minirreforma eleitoral ainda está na fase de discutir o projeto. A ideia é definir o texto até o dia 6 de setembro, véspera do feriado do Dia da Independência, para que seja aprovado na Câmara e no Senado em no máximo quatro semanas. As mudanças precisam ser publicadas até o dia 5 de outubro para começarem a valer já no pleito de 2024.
Rubens recebeu nesta tarde representantes das três federações partidárias (PT/PCdoB/PV; Rede/PSOL; e PSDB/Cidadania) para discutir a minirreforma eleitoral. O grupo apresentou propostas para aperfeiçoar o modelo de federação partidária.
"Coligação não existe mais. Nem vai voltar a ter. E a tendência é que tenhamos novas federações para que com isso nós consigamos reduzir o número de partidos no País. Nós não queremos apenas dois [partidos], mas ter mais de 30 é exagero", explicou Rubens.
As federações terão tempo mínimo de quatro anos. Já as coligações são casamentos de partidos que só duram nas eleições.
Últimas Notícias

CBF abre o jogo sobre camisa vermelha da Seleção Brasileira

Mega-Sena não tem ganhador e prêmio vai para R$ 11 milhões

Quem é Ana Paula Leme, ex-panicat presa de novo após tumulto com PMs

PSG abre vantagem sobre Arsenal por vaga na final da Liga dos Campeões

'Eu me sinto envergonhada por ser mãe', diz cantora sobre romance da filha, Hanna Santos, com Artur Jorge
Vídeos mais vistos

Morte em churrascaria de Arapiraca

Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano

Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca

Protesto na antiga sede do ASA
