Jovem penedense foi vítima de engasgo, afirma IML de Arapiraca
A morte suspeita de uma jovem de 23 anos no município de Penedo, na última semana, trouxe um alerta para o número de vítimas fatais por engasgo. O exame de necropsia, realizado no Instituto Médico Legal de Arapiraca, apontou que Monique Rafaela Oliveira da Silva foi vítima de OVACE (obstrução das vias aéreas por corpo estranho).
Inicialmente, o caso foi tratado como morte a esclarecer por possível por afogamento, visto que o corpo da jovem foi encontrado no dia 7 de julho, boiando no Rio São Francisco, próximo ao porto das balsas de Penedo. Familiares relataram que ela havia desaparecido três dias antes, quando supostamente teria ido para igreja.
De acordo com o perito médico legista Germano Jatobá, responsável pelo exame cadavérico no corpo de Monique Rafaela, esse tipo de asfixia provoca a perda de oxigenação dos tecidos evoluindo para uma parada cardiorrespiratória. Segundo ele, a partir de 15 minutos com o coração parado, a vítima já poderá ter graves sequelas, podendo evoluir para a morte, como foi o caso da jovem penedense.
“Ao examinar o corpo de Monique, detectamos a presença de restos alimentares nas vias aéreas superiores, laringe e traqueia, que obstruíram a passagem do oxigênio. Também identificamos que o estômago dela estava cheio de alimento, o que provocou a aspiração do alimento gerando o engasgo que levou a vítima a óbito”, afirmou o perito médico legista.
Germano Jatobá, disse que esse tipo de morte é comum acontecer principalmente em crianças, idosos ou pessoas com algum tipo de morbidade. Dados do Ministério da Saúde apontam que anualmente, cerca de três mil pessoas morrem em decorrência de engasgo no Brasil.
“Nos adultos, na maioria das vezes, acontece com pessoas idosas, visto que essa faixa etária da população perde a força muscular e reduz os reflexos. Também acontece com pessoas que fizeram ingestão de álcool. Em ambos os casos, quando elas estão com estômago cheio e por algum motivo ela vomita, corre o risco de aspirar o alimento podendo ocasionar tanto a morte por asfixia, ou outro problema de saúde”, explicou o Jatobá.
O perito médico legista agora prepara o laudo com todos os detalhes técnicos e a especificação dos achados cadavéricos durante a necropsia que levou a identificação da causa da morte de Monique Rafaela. Quando estiver pronto, o documento será encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil em Penedo.
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